Ao todo serão instaladas na cidade cerca de 80 armadilhas, distribuídas entre residências a uma distância de 300 metros cada uma. Depois de utilizados, os recipientes serão trocados, em processo de contínuo monitoramento. Como também destaca Élcio Ferreira, para o sucesso da aplicação desse método será fundamental o apoio da população. “Nossos agentes estão devidamente treinados e credenciados para a instalação dessas armadilhas e ela não representa nenhum risco ao morador. Ao contrário, vai atrair o inseto e evitar, por exemplo, que ele deposite ovos em locais de mais difícil acesso, como as calhas e lajes, permitindo o controle sobre sua procriação, já que o material será recolhido toda semana”, explicou o educador em saúde.
Conforme também esclarece o coordenador do Núcleo de Controle de Endemias, Cosme Tadeu Alves da Costa, este método não substitui o Levantamento de Índices Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), mas poderá ser mais rápido e eficaz, uma vez que o LIRAa é amostral e não cobre todos os bairros da cidade. Ele também reforça o apelo à participação da população, aceitando a instalação dessa armadilha nos quintais ou em outras áreas externas das residências.
Vale lembrar que isso também não vai acarretar nenhuma alteração na rotina das pessoas em suas casas, já que o preparo, controle e manuseio dessa armadilha caberá apenas ao agente de saúde. “Embora tenhamos, daqui para a frente, mais uma estratégia para o combate ao Aedes aegypti, a vedação de caixas d’água, a limpeza de calhas, a colocação de areia nos vasos de plantas e a atenção para eliminar outros criadouros do mosquito sempre serão ações preventivas indispensáveis por parte da população. Contamos com a colaboração de todos”, alerta o coordenador Cosme Costa.
Fonte: Mídia Mineira