Filme na cabeça e cantinho do coração: a emoção dos pais de Danilo
19/05/2018 06:27 em REGIÃO

 

Uma década e meia se passou desde que Danilo começou a pegar a estrada entre Bicas e Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, para treinar e jogar no Tupynambás. Foram anos de aprendizados e de ascensão rápida na carreira do lateral de 26 anos, um dos convocados por Tite para defender o Brasil na Copa do Mundo da Rússia. Um filme que passa diante dos olhos de quem o viu crescer no futebol e na vida, e que não esconde a emoção pela conquista do filho.

José Luiz, o Baiano, e Maria José, a Zezé, respondem com emoção, simplicidade e simpatia quando questionados sobre o que significou ouvir o nome de Danilo falado por Tite na convocação que definiu os 23 atletas que vestirão a amarelinha em menos de um mês.

– Eu já esperava que ele teria uma chance, mas a concorrência estava presente também. Quando falou, parece que foi um desabafo. Chorei. Ele estava esperando, trabalhou por isso. Comemoramos muito, acho que nunca estive tão ansioso – disse o pai.

 
Mãe, Maria José, visita local para lembrar raízes da família (Foto: Raphael Lemos)Mãe, Maria José, visita local para lembrar raízes da família (Foto: Raphael Lemos)

Mãe, Maria José, visita local para lembrar raízes da família (Foto: Raphael Lemos)

A euforia e emoção com que a família recebeu a notícia na casa recém-construída no interior de Minas foi proporcional às mudanças pelas quais o núcleo passou nos últimos anos, com o jogador envolvido em competições importantes e transferências milionárias.

 

– Foi difícil, porque foram saltos grandes. Então, para a gente que é de cidade de interior, família humilde, entender isso tudo, foi complicado. Pensar que seu filho está aqui hoje e se passam 10 anos e tem 18 títulos. Foi uma passagem difícil de digerir, mas maravilhosa. Enche de orgulho – explicou a mãe, cujo espaço favorito é o que tem fotos da família e a bíblia.

 
O pai, José Luiz, exibe com orgulho a amarelinha usada pelo filho (Foto: Raphael Lemos)O pai, José Luiz, exibe com orgulho a amarelinha usada pelo filho (Foto: Raphael Lemos)

O pai, José Luiz, exibe com orgulho a amarelinha usada pelo filho (Foto: Raphael Lemos)

 

No novo lar, um lugar especial

 

A família se mudou há pouco tempo para a nova casa. Logo na entrada, há uma área especial, com artigos acumulados por Danilo ao longo da carreira. O acervo tem sala de vídeos, camisas, chuteiras, troféus e medalhas. Um dos planos para o futuro é abrir a área para visitação de crianças de escolas da cidade. Quando sente saudade, José Luiz senta-se em frente à televisão para assistir a lances do filho. Já a mãe gosta de visitar o espaço para ter sempre em mente a caminhada que tiveram juntos e a lembrança do esforço feito pelo lateral da Seleção.

– Tem que vir, porque isso aqui faz a gente ficar com o pé no chão, olhar por onde passou, onde começou. Passa um filme muito lindo, porque a história do Danilo é maravilhosa. Quem o conhece a fundo, vê que o trabalho dele para chegar à Seleção começou aos 12 anos – concluiu Maria José.

 
 
Coleção tem medalhas e taças: esperança de acrescentar mais uma em julho (Foto: Raphael Lemos)Coleção tem medalhas e taças: esperança de acrescentar mais uma em julho (Foto: Raphael Lemos)

Coleção tem medalhas e taças: esperança de acrescentar mais uma em julho (Foto: Raphael Lemos)

 
Camisas vestidas por Danilo: Tupynambás, América-MG, Santos, Porto, Real, City e a Seleção (Foto: Raphael Lemos)Camisas vestidas por Danilo: Tupynambás, América-MG, Santos, Porto, Real, City e a Seleção (Foto: Raphael Lemos)

Camisas vestidas por Danilo: Tupynambás, América-MG, Santos, Porto, Real, City e a Seleção (Foto: Raphael Lemos)

 

Fonte: G-1 Zona da Mata

 
 
 
Família quer inspirar crianças da cidade com artigos do jogador (Foto: Raphael Lemos)Família quer inspirar crianças da cidade com artigos do jogador (Foto: Raphael Lemos)
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