Transporte escolar é problema para alunos da Zona Rural de Tebas
06/06/2018 07:30 em REGIÃO

 

Alunos das redes municipal e estadual de ensino que residem na comunidade da Grama e Valverde, na Zona Rural de Tebas, ficaram sem assistir as aulas na manhã desta terça-feira (5) na Escola Estadual Justiniano Fonseca e Escola Estadual Professor Botelho Reis (Ginásio).

Familiares de alguns destes alunos entraram em contato com a Redação do jornal e relataram que o veículo escolar da Prefeitura de Leopoldina teve problemas mecânicos nesta manhã, o que impediu alguns alunos de fazerem as provas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), um projeto nacional dirigido às escolas públicas e privadas brasileiras. Ontem, segunda-feira (4), o transporte escolar realizado pela Prefeitura não funcionou, devido à suspensão das aulas na rede de ensino municipal, determinada através de Portaria Municipal, prejudicando alunos que estudam nas escolas estaduais. O fato deixou preocupados os alunos e seus responsáveis. 

Procurado pelo Jornal O Vigilante, o Diretor da Superintendência Regional de Ensino (SRE) em Leopoldina, Professor Sidilúcio Ribeiro Senra (foto), lamentou o ocorrido e esclareceu que informou ter conversado por telefone com a diretora da Escola Estadual Justiniano Fonseca, em Tebas, Professora Hortência Almada Fonseca, ficando acertado que a prova da OBMEP poderia ser aplicada no período da tarde. Sidilúcio afirmou compreender a reclamação dos pais de alunos e acrescentou que determinou que um Inspetor da SRE fosse até a escola para levantar a real situação. O Diretor da SRE adiantou que se reuniria com a Secretária Municipal de Educação, Regina Lúcia Barbosa Brito de Oliveira para tratar do assunto. Já na Escola Estadual Professor Botelho Reis (Ginásio), de acordo com as informações apuradas pela reportagem, as provas da OBMEP foram aplicadas no período da manhã desta terça, data na qual serão aplicadas também nos turnos da tarde e noite. 

A Redação encaminhou e-mail à Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Leopoldina, solicitando informações à Secretaria Municipal de Educação sobre o ocorrido, além de perguntar se a Prefeitura não possui um plano alternativo para situações emergenciais como esta, que afetou a rotina escolar dos alunos, mas até o fechamento desta matéria não tivemos resposta.

 

Fonte: O Vigilante

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