Trabalhadores em Educação do estado de Minas Gerais participaram de uma manifestação na manhã desta sexta-feira (15) na Praça General Osório, no Centro da cidade. Gritando palavras de ordem, utilizando cartazes, promovendo um apitaço e estendendo um varal repleto de contas vencidas, chamado de "Varal da Vergonha", as 8 carreiras da categoria protestavam contra o atraso dos seus salários, representadas por trabalhadores administrativos das escolas e da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Leopoldina, além dos professores.

De acordo com a Coordenadora da Subsede Leopoldina do Sind-UTE, Rita de Cássia Moreira, a paralisação atinge quase 80% das escolas estaduais do município. Os servidores estaduais reivindicam que o governo de Minas Gerais pague em dia os salários dos profissionais da educação. "Nós não trabalhamos por diversão, nós trabalhamos porque temos compromissos para pagar", afirmou Rita de Cássia em entrevista concedida ao repórter Jairo Fernandes, da Rádio Jornal, emissora parceira do Jornal O Vigilante. 

Ainda segundo a Coordenadora, os trabalhadores da educação sempre receberam seus salários no quinto dia útil do mês, mas agora o governador Fernando Pimentel parcelou os pagamentos: "Tem essa situação de parcelar e quando parcela não assume o compromisso da primeira parcela", protestou, comentando que há quase dois anos as contas estão em atraso. "Se trabalhamos, queremos pagamento", declarou. 

Rita de Cássia cobrou o entendimento entre o governo e a categoria, lamentou a falta de diálogo do governo e revelou que os professores não voltarão para a sala de aula enquanto o governo não abrir o diálogo para resolver a situação.

Fonte: O Vigilante