Secretaria de Saúde de Leopoldina fará registro de preços de medicamentos éticos e biológicos
01/10/2018 06:58 em LEOPOLDINA

 

A Pregoeira Oficial da Comissão Permanente de Licitações da Prefeitura de Leopoldina, Jane Adriana Bonin Montan Netto, comanda no dia 10 de outubro de 2018, a partir das 08h30min, Pregão Presencial para obter o registro de preços de medicamentos éticos e biológicos por maior desconto percentual sobre a tabela CMED/ANVISA.

O certame atende às necessidades da Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina quanto à dispensação de medicamentos e atendimento a demandas diversas de mandados judiciais em intimações dirigidas ao Município pelo prazo de um ano.

Segundo publicação feita na edição nº 2346, de 27 de setembro de 2018, do Diário Oficial dos Municípios Mineiros, as empresas interessadas em participar do certame, podem obter o editalno site www.leopoldina.mg.gov.br  link Licitação ou no Setor de Licitações localizado na Praça Professor Botelho Reis, 28, 2º andar Ed. Shopping Athenas com outras informações pelo telefone>(32) 3694-4280.

O que é medicamento ético

Medicamento ético é aquele medicamento prescrito por médicos que, legalmente, não pode ser anunciado na mídia de massa, ficando a propaganda restrita apenas às publicações especializadas, ainda assim, direcionada aos médicos através de propagandistas de laboratórios farmacêuticos. Muitas pessoas, até mesmo profissionais da saúde, utilizam de forma errada o termo "ético", para se referir a medicamentos referência.

Quando a questão é medicamentos, o termo "ético" também é um "jargão" de balcão de farmácia e representa a classe de medicamentos que não paga bonificação (sendo, portanto medicamentos da linha ética).

Existem medicamentos éticos que podem ser anunciados em propagandas, por exemplo o Doril, o Dorflex, o Anador e muitos outros que não apresentam na embalagem a tarja vermelha (medicamentos de tarja vermelha, se a legislação brasileira fosse obedecida, só poderia ser vendidos nas farmácias mediante apresentação de receita).

Os medicamentos que não apresentam a tarja vermelha fazem parte de uma outra classe de medicamentos chamada linha OTC (medicamento de venda livre, medicamento isentos de prescrição (MIP's) (ou over-the-counter (sobre o balcão) em inglês, sob a sigla OTC). Portanto, um medicamento ético pode ou não ser indicado pelo médico (no caso do Dorflex), e o consumidor pode comprar o remédio por conta própria (perigosa cultura da automedicação).

Aprofundando a questão do termo "ético" como "jargão" de farmácia: medicamento da linha ética são produzidos por laboratórios que não pagam bonificação (geralmente os multinacionais) e dependem exclusivamente da indicação médica ou de propagandas na mídia (o Vitasay, o Centrum, o Sadol, o Biotônico e muitos outros).

Em oposição a linha ética existe nas farmácias os medicamentos da linha similar. Em qualquer farmácia brasileira existe uma divisão quase homogênea entre os medicamentos disponibilizados nas prateleiras: cerca de 30% são da linha ética (medicamentos de marca ou referência e que são indicados pelos médicos); 30 % são da linha de genéricos (também receitados pelos médicos) e cerca de 40% são da linha de similares. O que diferencia os medicamentos éticos dos similares é a bonificação (B.O): os laboratórios (a maioria de capital nacional) que fabricam esses medicamentos optam por oferecer maiores vantagens às farmácias na hora da venda de seus produtos (maior prazo para o pagamento e descontos) para poder concorrer com os grandes laboratórios (que fazem propaganda na mídia e nos consultórios). Assim, o medicamento bonificado é oposto ao remédio da linha ética (justamente porque não é ético oferecer vantagens para favorecer a venda de medicamentos.

Fontes>Diário Oficial dos Municípios Mineiros e Wikipédia/ Jornal Leopoldinense

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