O superintendente lembrou que, em 2015, foi montada uma comissão de negociação com o sindicato, para que fosse encontrada uma solução que contemplasse a redução da carga horária sem comprometer os atendimentos e sem a necessidade de novas contratações.

“Entretanto, de 2015 a 2016, a categoria não apresentou nenhuma proposta para sanar os problemas, o que levou o Executivo a determinar que todos os servidores cumprissem a carga horária definida pelo concurso que prestaram”, afirmou.

Na última negociação salarial, feita em maio deste ano, o sindicato então pediu que fosse retomado o regime de seis horas diárias. "Desde então, o pedido vem sendo avaliado e discutido em todos os seus aspectos, para que nenhuma decisão seja tomada precocemente e traga prejuízos de diversas naturezas à Prefeitura como um todo”, Piovesan.

O G1 entrou em contato com o Sinfup para saber se o sindicato comentaria a declaração do superintendente e aguarda retorno.

O resultado do encontro desta terça foi a deliberação de questões pertinentes à proposta, como a criação de regras claras em lei, definição de quadro de funcionários por setor, impossibilidade de pagamento de horas extras, impacto no orçamento municipal, controle de ponto, entre outros pontos.

Ainda de acordo com o Executivo, o estatuto atual não prevê a redução proposta na carga horária e, por isso, ficou acordado que a Procuradoria apresentará, em até 15 dias, atualizações para o texto, condicionantes e novas regras.