Nosso trânsito e índices de desemprego
01/11/2016 12:43 em LEOPOLDINA

 

O trânsito de veículos em Leopoldina é muito questionado. É comum ouvir críticas sobre as dificuldades de se locomover e estacionar no centro da cidade. Existem pessoas que criticam os comerciantes que, em suas visões, são grandes responsáveis pois seus veículos ficam estacionados o dia todo nas ruas diminuindo vagas para quem está circulando. Essas pessoas dizem entender que o próprio comerciante é o maior prejudicado. Outra avaliação que se ouve é que com a faixa azul, cobrando, melhoraria o trânsito.

Um fato que deve ser avaliado, é o que eu vejo, foi o planejamento de nossas cidades. Criadas em épocas de poucos automóveis. A Cotegipe, por exemplo, era mão dupla, subia e descia nela até pelos anos 58/60. A única linha de ônibus urbano era entre a Praça da Bandeira e Alto do Cemitério, retornando pela rua Soleiro.

Bom, voltando para o tempo de hoje, em que vivemos, as pessoas melhoraram de vida, puderam comprar seus carros e cabe ao Poder público trabalhar para melhorar as condições do trânsito, investindo até em desapropriações, se necessário, para o melhor fluxo de veículos. Isso acontece no Brasil todo. Ao ter oportunidades, melhorar de vida, preparar mais, as pessoas buscam o conforto do automóvel.

Se o trânsito é ruim no centro da cidade, nos bairros é a mesma coisa. Vejamos os exemplos da Getúlio Vargas, Castelo Branco ou Antônio Fernandes Valentim. Na região do Bela Vista, a Avenida dos Expedicionários é um corredor que salva a região, mas recentemente a prefeitura interviu fazendo necessárias mudanças no trânsito daquela região da cidade.

É verdade que hoje o desemprego voltou aos índices de 2002, 2003 e 2004, acima dos 11%. A expectativa, o que se espera, é que volte para os índices de 2013 (5,5%), 2014 (4,8%) e 2015 (6,8%). Os dados são do IBGE.

Na minha opinião, é preciso desejar que mais pessoas melhorem de vida. O trânsito se resolve.

 

Ninguém deve estar querendo resolver o problema do trânsito com as pessoas piorando em suas conquistas, que precisam avançar mais.

Por José Geraldo Gué

Foto: Jornal Leopoldinense

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