Em Boletim de Ocorrência, policia dá informações sobre a investigação da morte da ex-jogadora Walewska
A Polícia Civil de São Paulo vai investigar a morte da ex-jogadora de vôlei Walewska, de 43 anos, na quinta-feira (21). Segundo o Boletim de Ocorrência, ao qual O TEMPO Sports teve acesso, uma das hipóteses é suicídio.
Foi relatado no documento que Walewska teria entrado sozinha na área de lazer do prédio onde mora. O local, que fica no 17º andar, possui câmeras no corredor e seu acesso se dá apenas pelos moradores por uma porta de vidro que possui biometria facial. O sistema de monitoramento gravou Walewska entrando no local às 16h50.
"Sobre uma mesa, havia uma garrafa de vinho com uma taça, ambas com vinho pela metade, além do aparelho celular e de uma pasta com uma folha sulfite, onde foi feita uma carta que seria da vítima aparentemente de despedida", diz um trecho do B.O.
Uma unidade de resgate foi encaminhada ao prédio, tentou reanimar a vítima, mas foi constatado o óbito no local. O documento foi expedido pelo 78º Distrito Policial, no bairro dos Jardins, zona oeste da cidade de São Paulo, ainda no fim da noite de quinta-feira (21).
Clubes mineiros lamentam
A morte de Walewska deixou em luto os clubes mineiros de vôlei. A equipe de vôlei masculino do Sada Cruzeiro lamentou a morte e desejou força para amigos e familiares da ex-atleta.
Já o Minas, clube que revelou Walewska para o mundo do vôlei, prestou condolências aos familiares e amigos da ex-jogadora.
O Praia Clube, o último da carreira de Walewska, disse que a ex-jogadora mudou o patamar da equipe feminina de vôlei.
Carreira vitoriosa
Walewska chegou ao Minas Tênis Clube ainda aos 12 anos. Do alto de seu 1,90m de altura, ainda com 16 anos teve as primeiras oportunidades no time profissional. Ficou no clube até 1998.
No mesmo ano, foi convocada pela primeira vez para a seleção brasileira então comandada pelo técnico Bernardinho. Vestindo a camisa do Brasil, conquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, em 1999, e o bronze na Olimpíada de Sidney, em 2000.
Foto: Twitter @sadaCruzeiro/Reprodução
Fonte: O Tempo