Zema confirma concessão do metrô de BH: 'ponto final em mais de 20 anos de promessas'
24/03/2023 13:16 em REGIÃO

 

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), confirmou na manhã desta sexta-feira (24) a concessão do metrô de Belo Horizonte à iniciativa privada. O contrato de compra das ações da Companhia Brasileira de Trens Urbanos em Minas Gerais (CBTU-MG) e do Veículo de Desestatização MG Investimentos (VDMG) foi assinado pelo Grupo Comporte foi assinado nessa quinta (23). 

Em publicação no Twitter, Zema comemorou a privatização com a assinatura do documento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e garantiu que o repasse vai agilizar a construção da Linha 2 do transporte sobre trilhos.

“Tá assinada a concessão do Metrô de BH, colocando um ponto final em mais de 20 anos de promessas. A construção da Linha 2 até o Barreiro e a modernização da Linha 1 vai agilizar a vida de quem mora na região metropolitana e gerar 30 mil empregos. Minas tem Gestão”, escreveu.

O Grupo Comporte, empresa que venceu o leilão de privatização do metrô de BH, comunicou aos metroviários e a funcionários internos sobre o passo final do processo de desestatização. Após o anúncio, a categoria divulgou uma nota lamentando o passo dado. 

“O contrato foi assinado pelo BNDES apesar das recomendações feitas pelo Ministério Público do Trabalho, que cobrou do governo uma posição que resguardasse os empregados da demissão e que mantivesse a condição de empregado público dos 1,6 mil metroviários, uma vez que para ingressar na categoria foi necessário a aprovação em concurso público”, diz trecho do comunicado do Sindimetro-MG.

O sindicato declarou ainda que a notícia “está sendo um baque” para toda a categoria, mas que existem caminhos e possibilidades para a conquista de um “tratamento digno aos empregados”.

Uma nova assembleia foi marcada pelos metroviários para esta sexta, às 17h30. Vale lembrar que o metrô de BH voltou a circular na última segunda (20), após 33 dias de greve da categoria. Os trabalhadores pediam pela revogação do leilão do metrô de BH ou uma garantia em relação aos empregos de cerca de 1,6 mil funcionários. 

Fonte: Hoje em Dia

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