Bombeiros vão atuar na gestão de escolas cívico-militares em MG a partir de 2024
14/07/2023 05:02 em REGIÃO

 

O governo de Minas Gerais detalhou na tarde desta quinta-feira (13) o anúncio do governador Romeu Zema (Novo) de que as escolas cívico-militares continuarão funcionando normalmente no estado, mesmo após o governo federal dizer que abandonará o programa.

Atualmente, nove escolas estaduais, que atendem 6 mil alunos, estão no programa de ensino cívico-militar. De acordo com o governo de Minas, a partir de 2024 elas passarão a contar com gestão compartilhada entre a Secretaria Estadual de Educação e o Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais (CBBMG). A transição do modelo atual, apoiado pelo governo federal, acontecerá de forma gradual e a promessa é que as escolas não serão prejudicadas.

“A tradição, a disciplina e o prestígio de uma das instituições mais respeitadas do mundo agora se unem ao trabalho de ensino dos mineiros. Aqui a educação é sempre prioridade”, disse Zema. A Itatiaia questionou o governo de Minas qual será o custo para manter o programa após a saída do governo federal, mas ainda não obteve resposta.

A nível nacional, o Programa Nacional de Escolas Cívicos-Militares (Pecim) é uma parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério da Defesa. Nesta quinta-feira (13), o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), afirmou que os militares das Forças Armadas serão desmobilizados.

“Quero garantir aos estudantes das 202 escolas integrantes [em todo o Brasil] do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), e a seus familiares, que não haverá fechamento de unidades e tampouco prejuízo aos alunos”, afirmou ele.

Fonte: Rádio Itatiaia

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