O advogado Cezar Bitencourt, que defende o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, recuou e afirmou nesta sexta-feira (18), em entrevista ao jornal 'Estado de São Paulo' que a possível delação do ex-braço direito de Jair Bolsonaro (PL) não vai tratar das denúncias sobre uma suposta venda de joias.

Em mensagem enviada ao jornal, Bitencourt diz que uma possível fala de Mauro Cid não terá relação com o caso das joias: “Não tem nada a ver com joias! Isso foi erro da Veja não se falou em joias”.

Na noite de quinta-feira (17), a revista Veja publicou uma reportagem dizendo que Mauro Cid decidiu confessar que vendeu joias que foram recebidas pela presidência da República, durante o governo de Bolsonaro, nos Estados Unidos a mando do ex-presidente.

O advogado reiterou a possível delação de Cid para outros veículos de imprensa e disse que o ex-ajudante de ordens era apenas um assessor, que cumpria ordens superiores.

"A relação de subordinação na iniciativa privada é uma coisa. O funcionário pode cumprir ou não. No funcionalismo público, é diferente. Em se tratando de um militar, essa subordinação é muito maior", disse o advogado à publicação.

Fonte: Rádio Itatiaia