Aumento de R$ 0,19 está acima da previsão do Estado, que era R$ 0,15

O preço da gasolina subiu 3.63% ou R$ 0,19 no início deste mês nos postos de Belo Horizonte e região. A alta foi impactada pelo repasse do aumento da alíquota do ICMS em fevereiro, mas está acima dos R$ 0,15 previstos pelo Estado. Segundo uma pesquisa do site Mercado Mineiro, divulgada nesta segunda-feira (12/2), o preço médio do combustível - que custava R$ 5,32 em 5 de janeiro deste ano - passou para R$ 5,51. O menor valor encontrado da gasolina foi R$ 5,24 e o maior, R$ 5,99, uma variação de 4.31%.

O etanol também ficou 3.14% mais caro ou R$ 0,11, sendo que o custo médio que era de R$ 3,38 saltou para R$ 3.49.  O preço mais barato entre os postos pesquisados foi de R$ 3,24 e o menos em conta, de R$ 3,99, o que representa uma diferença de 23.15%. Conforme o levantamento, o etanol segue mais vantajoso para consumo no momento, ao corresponder a 63% do valor da gasolina - a régua é 70%.

Em uma estimativa de consumo fixado em 8.5 km por litro no etanol e 11.5km por litro na gasolina, a pesquisa fez os seguintes cálculos do custo do quilômetro rodado.

Preço médio da gasolina R$ 5,51(consumo 11.5 km/litro)

Gasolina R$ 0,48 por km rodado

Preço médio do etanol R$ 3,49 (consumo 8.5 km/litro)

Etanol R$ 0,41 por km rodado.

Por outro lado, o diesel caiu 1.29% ou R$ 0,08 em relação a 5 de janeiro de 2024. O preço que era R$ 6,01 passou para R$ 5.93. O menor preço do combustível encontrado nos postos foi de R$ 5,57 e o maior, R$ 6,59, uma variação de 18%.

Já o gás natural veicular (GNV), manteve o valor de R$ 4,99. “A Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) reduziu 1.06% ou R$ 0,03 no metro cúbico do gás. Ou seja, essa queda ainda não chegou para o consumidor, ficando apenas para os postos. Por isso, os consumidores têm que reclamar na hora de abastecer com GNV,” afirma o diretor do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu.  

A pesquisa consultou 197 postos de BH e região entre os dias 6 e 7 de fevereiro. O levantamento completo está disponível no site Mercado Mineiro.

Foto: Fred Magno/O Tempo

Fonte: O Tempo