A rua foi tomada pelo colorido de guarda-chuvas. Uma fila quilométrica se formou. Ao todo, foram 2.500 senhas distribuídas. Cada uma dava direito a dois quilos de peixe.

A ação começou pequena, com doação de alguns peixes, mas com o passar do tempo foi ganhando força e também apoiadores.

O peixeiro Anderson Bezerril conta que, de quilo em quilo, a iniciativa virou um projeto realizado todos os anos na Semana Santa.

"Deus foi abençoando e hoje eu estamos podendo beneficiar as famílias da Terra Firme

Na rua, também surgiu oportunidade para fazer vender. O autônomo Adriano Messias resolveu vender limão para os beneficiados no projeto.

 

"Estamos aqui vendendo para ganhar um dinheiro a mais. Afinal, se não limão, não tem peixe. São dez por dois reais".

 

Assim como na passagem bíblica, que fala sobre o milagre da divisão, as pescadas, gó e piramutabas foram se multiplicando, levando alegria e gratidão tanto para quem doou quanto para quem recebeu.

 

"O agradecimento é a maior coisa que a tem. Graças a Deus cada vez mais a comunidade está sendo presenteada".

Fonte: G-1