Diplomação Dos eleitos foi um momento de alegria ontem no CEFET. Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns morre aos 95 anos.
15/12/2016 06:39 em LEOPOLDINA

 

A diplomação dos prefeitos, vices, vereadores e suplentes foi um momento de alegria no auditório do CEFET ontem pela manhã.

Na mesa, o juiz eleitoral Dr. Gustavo Vargas de Mendonça presidia os trabalhos e fez um pronunciamento em que mostrava o significado da diplomação e a responsabilidade de quem, por 04 anos, terá essa importante missão de zelar pelo interesse público. Dr. Gustavo fez referências também à importante participação da promotora Dra Lúcia Helena Dantas Costa, que atuou durante o processo eleitoral.

O juiz fez um pequeno relato sobre a eleição citando a eficiência de toda a equipe do cartório eleitoral. Em relação às discussões em Brasília, sem citá-las, ele frisou que um togado não tem medo de pressões.

Foi grande o entusiasmo de muitos ao serem diplomados. Me chamou a atenção a emoção da senhora Tereza Malaquias ao abraçar seu filho Didi após sua diplomação, ele que foi uma das surpresas entre os eleitos.

O auditório do CEFET estava cheio e as manifestações do pessoal de Recreio e Argirita eram fortes a cada vez que um eleito era chamado para ser diplomado. Os leopoldinenses manifestaram menos, certamente porque só os vereadores eram diplomados. O prefeito reeleito Zé Roberto deverá ser diplomado nos próximos dias.

De acordo com votos dos partidos ou coligações, foram também diplomados suplentes de vereadores. Nomes, a maioria deles, virtuais candidatos daqui a 04 anos.

Um fato novo em nosso Legislativo é que a Câmara Municipal de Leopoldina, que tem 15 membros, 05 deles são negros. Uma representação ainda pequena, mas um avanço.

 

 

Morreu ontem, em São Paulo, o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns. Ele estava internado desde o dia 28 de novembro com broncopneumonia, no hospital Santa Catarina. Ontem (13), o estado de saúde do arcebispo emérito da Arquidiocese de São Paulo havia piorado ele estava na UTI em função de problemas na função renal.

Dom Paulo tinha 95 anos, 71 anos de sacerdócio e 76 anos de vida franciscana. Ele era cardeal desde 1973 e foi arcebispo metropolitano de São Paulo entre 1970 e 1998.

O trabalho pastoral de Arns foi voltado principalmente aos habitantes da periferia, aos trabalhadores, à formação de comunidades eclesiais de base nos bairros e à defesa e promoção dos direitos humanos. O portal Memórias da Ditadura, do Instituto Vladimir Herzog, relata parte da atuação do cardeal, que ganhou destaque já em 1969, quando passou a defender seminaristas dominicanos presos por ajudarem militantes opositores.

Com formação em filosofia e teologia, Dom Arns escreveu 56 livros e recebeu mais de uma centena de títulos nacionais e internacionais.

 

Por José Geraldo Gué

Fonto: O Globo

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