A ação coletiva – uma das maiores da história do sistema legal inglês – tem sido movida pelo escritório de advocacia PGMBM em nome de indivíduos, empresas, igrejas, organizações, municípios e povos indígenas brasileiros.
Tom Goodhead, sócio-gerente da PGMBM, disse que esta foi uma "decisão monumental" e que seus clientes sentiram que pela primeira vez os juízes reconheceram a importância do caso.
A BHP, maior mineradora do mundo em valor de mercado, classificou o caso como sem sentido e uma perda de tempo, alegando que a ação duplica procedimentos do Brasil e o trabalho da Fundação Renova, entidade criada pela companhia e seus sócios brasileiros para compensações pelo desastre.
"A posição da BHP continua sendo a de que os procedimentos não pertencem ao Reino Unido", disse a empresa em comunicado. "As questões levantadas pelos reclamantes já estão cobertas pelo trabalho da Fundação Renova, por decisões já existentes da Justiça brasileira ou são temas de processos em tramitação no Brasil."
Fonte: G-1