Foi realizada na manhã deste sábado, dia 28 de agosto, a 1ª Caminhada Contra os Discursos de Ódio em Leopoldina, promovida pelo Movimento #eurespeito. A concentração aconteceu nas imediações do Centro Social Urbano, no Bela Vista, e a partir das 11h00 teve início a caminhada passando pela Avenida dos Expedicionários em direção ao viaduto do bairro.

Abraçado por diversos setores da sociedade leopoldinense, o movimento cívico reuniu representantes da comunidade LGBTQIA +, vereadores, funcionários públicos municipais, lideranças religiosas, comerciantes, profissionais liberais, dentre outros, muitos deles vestindo camisas alusivas ao evento. A caminhada também contou com o acompanhamento da Polícia Militar, que ajudou a controlar o trânsito durante a manifestação.

Um dos momentos mais emocionantes do ato ocorreu quando os participantes formaram um grande círculo humano sob o viaduto do Bairro Bela Vista e todos juntos rezaram o Pai Nosso e sob aplausos fizeram ecoar sua mensagem: “Eu Respeito.”

Segundo Roberta Braga Lima, que reside na Europa e participou ativamente da formatação do movimento, grande massa da sociedade civil se solidariza com essa causa tão importante. Nas redes sociais da internet ela escreveu: “Hoje temos nossa grande caminhada, mas não ficará somente pra esse dia, ficará para história de Leopoldina!”

Em contato com a Redação do Jornal, Roberta, que está na cidade de Dax, na França, avaliou que as expectativas foram superadas. As pessoas que não puderam comparecer se manifestaram em casa, em seus comércios, no trabalho e até em outras cidades. “Leopoldina mostrou que não aceitará tais discursos de ódio. Acredito que abrimos uma porta que esperávamos a anos em nossa cidade. Estamos super agradecidas com a União da cidade nesse movimento”, afirmou Roberta, revelando que em conversas já se inicia o pedido para realização da 1° Parada Lgbtqia+ de Leopoldina.

Em matéria publicada em outubro de 2017, o Jornal O Vigilante Online abriu espaço para que as transexuais de Leopoldina, vítimas de preconceito, tornassem público seu apelo para que fossem respeitadas e tivessem seu direito à Igualdade.

Fonte: Jornal O Vigilante Online