"A partir de algumas lives de grupos de apoio que acompanhamos na internet, tivemos a alegria de encontrar o Cláudio, que tem sido nosso orientador e assim iniciamos o parto. Nos diálogos com ele nasceu o primeiro encontro do grupo no dia 5 de junho de 2021, com a presença de 20 pessoas. Desde então, temos tido bons resultados", complementa.
Cláudio Mendonça, também fundador de um grupo de apoio em Itajubá (MG), falou ao G1 sobre a realidade atual de adoção em todo o país.
Outras informações sobre adoção em Alfenas e região e outras dúvidas podem ser esclarecidas pelo contato (35) 9 8429-0484.
Ainda segundo o CNJ, são 29.054 crianças acolhidas no país. Dentre elas, 4.249 estão disponíveis para adoção e 4.537 estão com processos em aberto. Enquanto a maior porcentagem das crianças disponíveis são as com mais de 15 anos, esta faixa etária tem a menor procura.
De acordo com o CNJ, o processo é gratuito e deve ser iniciado na Vara de Infância e Juventude mais próxima da residência do interessado. A idade mínima para se habilitar à adoção é 18 anos, independentemente do estado civil, desde que exista a diferença de 16 anos entre quem deseja adotar e a criança a ser acolhida.
Após a decisão, devem ser apresentados os documentos pessoais que passarão por uma análise e, em seguida, será feita uma avaliação interprofissional. É necessária a participação do habilitado em programa um de preparação para adoção. Após esse processo, é feita a análise do requerimento pela autoridade judiciária e encaminhado para Ingresso no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento.
Após este período, é feito um momento de estágio de convivência de no máximo 90 dias. E, por fim, é concluída a adoção. Momento em que a criança/adolescente passa a ter todos os direitos de um filho.
Fonte: G-1 Minas / Estagiária, sob supervisão de Lucas Soares