O evento de 7 de setembro não ficará apenas como mais um ano na história. Não foi apenas o 199º ano da independência, foi um momento marcante também pelas pautas democráticas vindas da sociedade civil.

A carreata que contou com dezenas de veículos percorreu diversas ruas da cidade, entre bairros São Cristóvão, Bela Vista, Centro, Alto do Cemitério e Praça da Bandeira, buzinando e carregando a bandeira do Brasil, e os participantes passaram também o seu recado às autoridades constituídas diante das ameaças às liberdades em todos sentidos.

Ao final da carreata, o grupo se reuniu na Praça Félix Martins no centro de Leopoldina com presença muitas pessoas, das que participaram da carreata e e outras foram apenas para o ato na praça. O movimento contou com a presença de lideranças religiosas, empresários, professores, aposentados, e representantes de outras classes ou seguimentos sociais.

Entre as pautas, a cobrança por respeito à Constituição Federal foi unânime entre os participantes, visando um futuro de liberdade e cumprimento das regras pétreas estabelecidas na Constituição. Nas argumentações, as liberdades da família em manter seus direitos ao ensino familiar, à liberdade de ir e vir, as liberdades de profissão de fé e a manutenção de templos religiosos abertos também foram abordados.

Haviam participantes de diversas religiões, das presentes em Leopoldina, e todos harmonicamente falaram e pediram respeito às leis que tratam das liberdades individuais no país.

O grupo também endossou apoio ao atual presidente Jair Messias Bolsonaro, que tem conclamado a sociedade lutar e buscar seus direitos. A pauta vem sendo observada de longe pela comunidade conservadora, visto que inúmeros temas tem sido colocados à revelia das opiniões divergentes, não passando pelo crivo do debate e pilar de uma democracia.

Em sua fala o pastor Eudes Duarte da Igreja Presbiteriana destacou que "nas coisas essenciais é importante a unidade",algo fundamental para que a sociedade se una em torno de temas comuns entre as pessoas.

Já o pastor Josué Oliveira da Igreja Cristã Esperança Divina afirmou que se nossas liberdades forem garantidas agora, em 2022 poderemos manifestar livremente em campanha eleitoral. Para o pastor, é importante que a sociedade saiba em quem vai votar visto que eles não estão representando o povo após eleitos.

Confira o vídeo no Facebook da carreta (