Postos de combustível de Belo Horizonte e Região Metropolitana registraram longas filas na manhã de sexta-feira (22). Motoristas reclamaram que, com a paralisação, houve aumento nos preços, com o litro da gasolina chegando a quase R$ 7 na capital.
Na Avenida Tereza Cristina, dezenas de veículos formavam longas filas em postos nos bairros Carlos Prates e Padre Eustáquio, ambos na Região Noroeste da capital, por volta das 8h – em um deles, o litro da gasolina chegava a R$ 6,69.
Na altura do bairro Barro Preto, na Região Centro-Sul, motoristas faziam fila para abastecer por volta das 8h30 em um posto que fica na Avenida do Contorno, na Rua dos Goitacazes, causando transtornos no trânsito no sentido Centro. "No momento não tem gasolina, só etanol", avisava a frentista
Na Rua Professor Estêvão Pinto, no bairro Serra, na Região Centro-Sul, além de filas, motoristas encontraram o litro da gasolina a R$ 6,99. Segundo motoristas, em um dia, o preço aumentou R$ 0,30 no local.
Um posto da Via do Minério, no Barreiro, também estava sem gasolina por volta de 9h30, e o etanol estava custando R$ 5,49. Na véspera, estava R$ 4,99.
Dois postos de combustíveis, em Belo Horizonte, serão investigados pela Polícia Civil. Os estabelecimentos passaram por fiscalização e ficou constatado a prática de preço abusivo durante o movimento grevista de tanqueiros. De acordo com a corporação, a operação atuou em 50 postos da capital nesta sexta-feira (22).
Fonte: G-1 Minas