Homem acusado de matar amigo em BH por dívida de R$ 2 mil é condenado a 15 anos de prisão
27/10/2021 05:27 em REGIÃO

 

A Justiça condenou Bruno Leonardo Silva a 15 anos de prisão em regime fechado. A pena foi atribuída, depois que o júri reconheceu a culpa dele na morte de Vitor Hugo Savinide quem cobrava uma dívida de R$ 2 mil. A sentença foi divulgada na noite desta terça-feira (27).

O júri começou às 9h30, no Segundo Tribunal do Júri, em Belo Horizonte. Até as 14h, cinco testemunhas já tinham sido ouvidas.

De acordo com a Justiça, durante o interrogatório, Bruno disse que sente falta do amigo e que não se reconhece em vídeo das câmeras de segurança. Ele também negou a autoria do crime.

O resultado do julgamento saiu por volta das 20h.

Bruno já havia sentado no banco dos réus no dia 26 de julhomas um problema em um dos depoimentos interrompeu a sessão. A oitiva foi anulada depois que uma testemunha admitiu ter tido acesso ao depoimento de outra pessoa.

O crime

 

Segundo testemunhas ouvidas pela Justiça, o réu frequentava a casa da vítima e os dois haviam até viajado juntos para a praia, mas estavam se desentendendo por causa de uma dívida da venda de um veículo.

Clodoaldo Savini, tio de Vitor, contou, em entrevista ao g1 antes do primeiro julgamento, que o sobrinho foi morto na porta de casa.

 

"Ele ligou para o meu sobrinho ainda de madrugada. Eles conversaram, discutiram e, logo em seguida, esse rapaz bateu no portão da casa do Vitor. A esposa dele reconheceu a voz dele. E, em seguida, ele disparou um tiro a queima roupa, na covardia, na cabeça do meu sobrinho", contou o tio da vítima.

 

Segundo a Justiça, no dia do crime, câmeras de segurança da rua flagraram o acusado e uma outra pessoa descendo do carro e entrando na casa do amigo.

"O Vitor era um rapaz muito alegre, que não fazia mal a ninguém, gostava de viver a vida. Morreu muito novo, com um tiro na cabeça. Não tem justificativa, não existe dívida para dar um tiro na cabeça de uma pessoa. Esperamos justiça em nome de todos os familiares porque foi uma perda muito grande para nós", afirmou o tio.

Ao longo do processo, o réu disse ser inocente e afirmou que nunca teve desavenças ou dívidas com a vítima.

 

Fonte: G-1 Minas

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