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O presidente da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), Gilberto Castro, disse, em audiência sobre o assunto na Câmara Municipal, que este número pode ser ainda menor.

“Só para gente ter uma ideia, se a gente falar do público local, 40% do público local está na faixa etária de 20 a 30 anos e mais de 60%, quase 70% dos visitantes, também estão nessa faixa etária. Em contraponto, menos de 20% tomaram a segunda dose. E 80% dessas pessoas não buscaram a segunda dose”, falou ele.

De acordo com a prefeitura, a realização do carnaval não foi definida porque ainda não é possível prever a situação epidemiológica para fevereiro de 2022. Ela disse que reconhece o valor do evento para a cidade, dos atores e de toda cadeia produtiva.

Na próxima semana, o município fará uma ação de repescagem de segunda dose para pessoas de 29, 26, 25, 24, 22, 21 e 20 anos, vacinadas com a Pfizer.

O carnaval de Belo Horizonte reúne, em média, cerca de 4 milhões de foliões.

A médica infectologista Luana Araújo disse que é fundamental uma ampla cobertura vacinal entre os jovens e que a chamada "imunidade de rebanho" não é a saída para a realização de um evento desse porte.

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"Essa faixa etária é grande participante nesse tipo de evento e pode acabar se tornando uma situação extremamente ameaçadora", disse ela.

Fonte: G-1 Minas