Em novembro, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Bacchereti, disse que a área técnica da pasta estava avaliando estratégias para o carnaval para melhor orientar os municípios. Mas, segundo o governador, ainda não houve definição.
Zema disse ainda que, no carnaval, caberá aos prefeitos fazer o melhor uso possível dos protocolos disponíveis. “Estado não é quem concede alvará, é o prefeito que concede, mas nós daremos toda orientação e temos certeza que os prefeitos farão o melhor, como fizeram em toda a pandemia”, afirmou.
As declarações foram feitas por Zema durante uma coletiva de imprensa convocada para divulgar resultados na área de atração de investimentos do estado.
De acordo com o governador, desde o início de sua gestão, Minas atraiu R$ 189 bilhões, superando em 26% a meta prevista para os quatro anos de governo, estimada em R$ 150 bilhões.
Durante a coletiva, Zema também citou o plano de investimento da Companhia Energético de Minas Gerais (Cemig), que ultrapassa os R$ 20 bilhões até 2027 e prevê construção de 200 subseções. Em relação à privatização da empresa, o governador afirmou que, no momento, as discussões estão suspensas, mas confirmou que a venda segue nos planos governo.
Regime de recuperação fiscal
Segundo Zema, o foco do estado neste momento é o regime de recuperação fiscal e afirmou que as negociações sobre o tema com lideranças do Legislativo mineiro estão bem encaminhadas. Entretanto, ele afirmou que a tramitação de urgência não será retirada da Assembleia.
“O regime de recuperação fiscal é uma questão de vida ou morte para Minas Gerais (…) Eu tenho sempre dito: se alguém vê o regime de recuperação fiscal como uma solução ruim, apresente outra melhor. Qual é a solução melhor, ficar sem o regime e amanhã chega aqui uma fatura de 30 bilhões para a Secretaria da Fazenda pagar? Será que é isso que alguém deseja para o governo?”, falou.
Fonte: G-1 Minas