Os recursos públicos para a obra e aquisição de equipamentos para a UTI Neonatal de Leopoldina foram conseguidos através do então deputado federal e atual primeiro suplente de Senador Renzo Braz, que atendeu solicitação do vereador Rodrigo Pimentel em seu primeiro mandato. Braz esteve em Leopoldina nesta quinta (23) e visitou as obras.

O primeiro suplente do Senador Rodrigo Pacheco (PSD) e ex-deputado federal por Minas Gerais, Renzo Braz (PP) esteve em Leopoldina na manhã desta quinta-feira, dia 23 de dezembro, onde visitou as obras para implantação da UTI Neonatal da Casa de Caridade Leopoldinense, iniciadas em 16 de novembro.

De acordo com o vereador Rodrigo Pimentel (PV), os recursos destinados para a UTI Neonatal na CCL foram solicitados por ele ao então deputado federal Renzo Braz, atendendo demanda apresentada pela Gerência Regional de Saúde (GRS) de Leopoldina, ainda quando Rodrigo exercia seu primeiro mandato na Câmara de Leopoldina.

A iniciativa também foi acolhida pela provedoria e administração da Casa de Caridade, através de sua provedora Vera Pires e pelo médico pediatra com especialização nessa área, Dr. Paulo Rubens Lupatini. Segundo Rodrigo Pimentel “a união de esforços, atrelada a uma boa política e confiança nas pessoas, fazem as coisas acontecerem”.

“A obra de adequação do espaço físico terá um custo de quase R$ 700 mil reais, dos quais R$ 350 mil provenientes de recurso federal conseguido através do Ministério da Saúde (proposta n. 922149/17-005). Posteriormente, são estimados investimentos na ordem de R$ 1,5 milhão para aquisição dos equipamentos e maquinários para a implantação da referida UTI”, esclareceu Rodrigo.

“A implementação do serviço atenderá não somente o município de Leopoldina, mas cerca de 15 cidades da nossa microrregião, dando mais segurança e tranquilidade à população”. Rodrigo Pimentel também Afirmou que a conquista “é um grande avanço para a nossa saúde”.

Os recursos destinados para Leopoldina foram viabilizados em dois convênios com o Ministério da Saúde. Em abril de 2018 foi firmado convênio no valor de 350.000,00 para a obra de reforma de Unidade de Atenção Especializada em Saúde (Componente: Leitos de UTIN – Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) da Casa de Caridade Leopoldinense, através do Programa Estratégico “Rede Cegonha”. O outro convênio datado em dezembro daquele ano no valor de R$ 1.425.000,00 autoriza recursos para aquisição de equipamentos para a UTI Neonatal de Leopoldina.

Ao Jornal O Vigilante Online, Renzo Braz destacou a importância da UTI Neonatal, que salva muitas vidas. “Sabemos que verbas federais são muito demoradas, mas estamos aqui para prestigiar o início das obras desta UTI Neonatal na Casa de Caridade Leopoldina”, afirmou.

“Sempre destinei recursos para municípios com o objetivo de atender à população, atendendo os municípios e sempre trazer investimentos, seja para os hospitais ou prefeitura, através de calçamento, construção de escolas, asfaltamento, você gera emprego no município. É na ponta que temos que levar os recursos e gerar um social melhor para a população”, comentou Renzo Braz.

O Projeto da UTI Neonatal da CCL foi apresentado à comitiva pelo engenheiro Bernardo Lacerda Costa, sócio proprietário da empresa Lacosta Construções Ltda., de Leopoldina, que realiza a obra, juntamente com o engenheiro sanitarista Ricardo Gouvêia Martins, responsável por sua fiscalização. Com o valor total de R$ 672.809,97, a obra tem previsão de término em 16 de agosto de 2022.

O médico ginecologista Marco Antônio Lacerda, presidente da Unimed Leopoldina declarou à Reportagem de O Vigilante Online que “a UTI Neonatal representa inicialmente muito mais segurança para nossas gestantes. Para o médico, tranquilidade para trabalhar, porque é muito desesperador pra gente quando você precisa de uma vaga de UTI Neonatal para uma criança, um prematuro ou a gestante de alto risco que precisa interromper a gravidez prematuramente, você ficar implorando vaga, às vezes sem conseguir, porque todas as UTIs neonatais da região vivem lotadas (Juiz de Fora, Muriaé, Cataguases, Cataguases), onde tem UTI Neonatal vive sempre muito cheio, porque uma criança prematura ocupa um leito por muito tempo, às vezes um mês, dois meses, três meses”, justificou.

“Claro que para a medicina de Leopoldina é fundamental, quanto mais tecnologia, mais recurso, melhor. Você melhora até o perfil, a qualidade da assistência médica, faz com que de uma maneira geral você melhore a medicina como um todo, ou seja, o ganho é geral, é pra todo mundo. Espero que para a Casa de Caridade também”, comentou Marco Antônio Lacerda.

Atualmente, como não existe ainda a UTI Neonatal em Leopoldina, os casos são encaminhados para onde houver vaga, seja em Juiz de Fora ou Belo Horizonte, por exemplo. Já houve casos, muitos deles registrados pelo Jornal, que se fez necessário deslocar o paciente de Leopoldina para o local da vaga utilizando Helicópteros, devido à longa distância.

A Reportagem também obteve a informação que inicialmente serão disponibilizados 10 leitos na Uti Neonatal de Leopoldina, número considerado suficiente pelos médicos Marco Antônio e Paulo Rubens Lupatini para atender a demanda local e microrregional num primeiro momento.

O Vigilante Online