As famílias ameaçadas de despejo querem que a prefeitura construa um muro de arrimo no local onde houve a tragédia há dois anos. Segundo elas, foi uma promessa do próprio município. O barranco ainda existe e está coberto de lonas.
A Prefeitura de Betim disse que desocupou as principais casas do local, incluiu as famílias no aluguel social e vem oferecendo propostas de moradias. A medida será feita até que uma grande obra seja feita no local. Para isso, o projeto depende da aprovação do governo federal.
Ao todo, são 75 casas que serão demolidas. Destas, 27 seguem ocupadas. A área de demolição foi ampliada porque as casas são muito juntas umas das outras, disse a prefeitura.
Duas propostas foram oferecidas para as famílias pela prefeitura. Uma é o aluguel social, no valor de R$ 450, e a outra é seguir para casas populares no bairro Citrolândia, a 20 quilômetros de distância.
A Pastoral da Terra, que apoia as famílias, reivindicou uma reunião com a prefeitura para esta segunda-feira (3). Ainda não há informações se o encontro irá acontecer. O despejo continua confirmado para quarta-feira, dia 5 de janeiro.
Fonte: G-1 Minas