A TV Globo procurou a Copasa, mas, até a última atualização desta reportagem, não havia retorno
Com as fortes chuvas que atingiram Minas Gerais no início de janeiro, surgiu outro problema que estava escondido no fundo do Paraopeba. Segundos os manifestantes, a calha foi assoreada pelo rejeito, o que fez com que o curso d’água perdesse parte da sua capacidade de escoamento.
Com isso, eles alegam que perderam móveis e plantações e muitos ainda estão com lama dentro de casa.
A Vale disse que está conduzindo uma avaliação técnica para saber se o alagamento do Paraopeba teve relação com o rompimento da barragem em Brumadinho. Se for confirmada, aí vai lidar com os impactos.
“O rejeito de minério de ferro é formado em sua maioria por minerais ferrosos e quartzo, que não seriam tóxicos. Estamos trabalhando em parceria com a Defesa Civil das cidades às margens do Paraopeba desde o dia 8 de janeiro, quando as chuvas começaram. A empresa já distribuiu cerca de 500 mil litros d’água, sendo 32 mil para os moradores da Colônia Santa Isabel”, disse em nota.
Sobre a suspensão do auxílio emergencial, apenas disse que, em novembro do ano passado, passou a valer novos termos do programa de transferência de renda, mas não deu informação sobre a situação dos moradores da Colônia.
Fonte: G-1 Minas