Na ocasião, ele também entrevistou um advogado para trazer orientações para vítimas de situações semelhantes.
O jornalista procurou a Polícia Civil de São Paulo para denunciar o crime e registrou um boletim de ocorrência. Com o início das apurações, os investigadores identificaram que o post havia sido feito por uma pessoa em Belo Horizonte.
Depois disso, a polícia mineira instaurou um inquérito que é conduzido pela Delegacia Especializada de Investigação a Crimes de Racismo, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas.
O investigado, que não teve a identidade revelada, foi ouvido no último dia 19 de janeiro. De acordo com a Polícia Civil, ele confirmou ser o autor da postagem e alegou que seria "uma brincadeira infeliz e de extremo mau gosto”.
A delegada que coordenada as investigações, Isabella França, entendeu que o crime cometido está previsto no artigo 20 da lei 7716, ou seja, "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional".
A pena prevista, por ter sido uma publicação em rede social, é de dois a cinco anos de reclusão.
Segundo a Polícia Civil, ainda não houve prisão nesse caso. O suspeito responde em liberdade.
Fonte: G-1 Minas