Segundo o professor da UFMG e coordenador da pesquisa, Mauro Martins Teixeira, o objetivo é entender, por exemplo, como o uso de antivirais impacta na velocidade da diminuição da quantidade de vírus no organismo.

"Nós estamos recrutando pessoas que tenham sintomas leves. A gente quer saber se os medicamentos testados são capazes de diminuir a carga viral. A gente se baseia nos mesmos estudos que foram feito para a doença da malária e outras viroses, por exemplo, é a mesma metodologia", explicou.

Segundo Teixeira, em Belo Horizonte, atualmente, oito pessoas estão entre os voluntários, mas em todo o mundo o número ultrapassa 80. A estimativa é que entre seis meses a um ano, cerca de 500 pessoas participem da pesquisa.

Para participar é preciso ter de 18 a 50 anos e apresentar sintomas leves da doença, iniciados menos de quatro dias antes.

Ele disse que a pesquisa também servirá para ajudar na criação de antivirais para outras doenças.

"A gente ministra dois medicamentos americanos que já foram aprovados no Brasil, mas ainda não está disponível. O uso é venoso. Acompanhamos diariamente a carga viral da pessoa, após o medicamento e fazemos visitas às casas deles todos os dias, fazendo PCR na garganta", detalhou o professor.