Recolhimento de remédio losartana é criticado em reunião
13/03/2022 06:32 em REGIÃO

 

recolhimento das farmácias do medicamento losartana, que em suas várias versões é usado no tratamento de hipertensão, foi um dos temas abordados nos pronunciamentos realizados na Reunião Ordinária do Plenário desta quinta-feira (10/3/22).

Consulte o resultado e assista ao vídeo completo da reunião.

ação é realizada pelo laboratório Sanofi Medley, atendendo a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e foi criticada pelo deputado Carlos Pimenta (PDT), que é membro efetivo da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). 

O parlamentar lembrou que, como médico há mais de 40 anos, sabe bem que o medicamento é eficaz, de baixo custo e por isso é fornecido gratuitamente há bastante tempo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Eu mesmo receitei muitas vezes para os meus pacientes. A população mais pobre que sofre de hipertensão faz uso dele e não pode ficar sem o medicamento”, lembrou Carlos Pimenta.

CÂNCER DE PELE

Segundo informações do laboratório, foram encontradas impurezas que podem aumentar a longo prazo o risco de um tipo de câncer de pele. Porém, o risco específico dessas impurezas causarem câncer em seres humanos atualmente não é conhecido.

“Debaixo desse angu tem osso e a Comissão de Saúde vai passar isso a limpo”, destacou o deputado, que teme que fabricantes multinacionais de medicamentos podem estar manipulando o mercado para aumentar seus lucros.

Projetos

Já o deputado Guilherme da Cunha (Novo) cobrou do presidente da ALMG, deputado Agostinho Patrus (PV), que o projeto do governador que concede 10% de reajuste para os servidores do Executivo comece a tramitar.  O parlamentar lamentou que a proposição ainda não tenha sido lida no Plenário. 

Guilherme da Cunha também prestou solidariedade aos jornalistas que teriam sido intimidados e agredidos durante manifestação de servidores da segurança pública, na última quarta-feira (10), repudiando utilização de bombas durante os protestos.

GREVE

A deputada Beatriz Cerqueira (PT) ainda leu nota do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) criticando decisão da Justiça que considerou ilegal paralisação dos servidores do setor.

Segundo ela, o Executivo não aceitou negociar, o que levou à paralisação, e a decisão judicial, da mesma forma, não aponta que o Estado determine a realização de uma audiência de conciliação, o que levará o Sind-UTE a recorrer.

Fonte: ALMG / Jornal Leopoldinense

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