Segundo informou a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), a meta do Ministério da Saúde prevê cobertura vacinal de 95% dentro do público indicado para receber o imunizante.
A meningite é uma infecção que atinge as meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Embora todos os tipos demandem rigor no acompanhamento do quadro clínico, a meningite do tipo doença meningocócica apresenta maior gravidade. “Todas deixam sequelas e levam à morte, porém a doença meningocócica tem evolução para óbito em até 24h, além de sequelas que vão de surdez até amputação de membros”, disse Fernanda Barbosa, referência técnica da Coordenadoria de Doenças e Agravos Transmissíveis da SES-MG.
Ela explica, ainda, que a doença é a infecção causada por uma bactéria (meningococo), podendo apresentar vários sorogrupos, sendo A, B, C, W, X e Y os mais importantes. “A garganta dos seres humanos é o reservatório natural desse microrganismo, portanto, a sua transmissão ocorre por meio de partículas eliminadas durante a respiração, a fala, a tosse, o espirro, o beijo ou, ainda, por meio de contato direto com secreções respiratórias de pacientes ou portadores assintomáticos”, concluiu.
Segundo a coordenadora Estadual do Programa de Imunizações da pasta, Josianne Dias Gusmão, apesar de a faixa etária em maior risco de adoecimento ser a das crianças menores de um ano de idade, os adolescentes e adultos jovens são os principais responsáveis pela manutenção da circulação da doença. “Portanto, a única forma de controlar a doença meningocócica é manter elevadas coberturas vacinais tanto na população infantil como em adolescentes”, finalizou.
A coordenadora também destaca a importância da vacina para evitar a ocorrência de surtos da doença, bem como hospitalizações pelo sorogrupo C, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos.
Fonte: Hoje em Dia