Polícia investiga se homem que morreu carbonizado na BR-040 é o mesmo que matou a ex-mulher em BH

29/03/2022 05:52 em REGIÃO

A Polícia Civil está investigando se o homem que morreu carbonizado ao bater o carro de frente em um caminhão, na BR-040, em Itabirito, região Central de Minas, nesse domingo (27), é o engenheiro Thiago Lima Ferreira, de 41 anos. Ele é o principal suspeito de assassinar a facadas a ex-mulher, a nutricionista Cecília Marina Ribeiro Araújo, de 39.

O carro entrou na contramão, bateu de frente com um caminhão e ambos pegaram fogo, de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal. O motorista do caminhão foi socorrido. Já o corpo do homem que morreu carbonizado foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Ouro Preto.

O carro conduzido pelo suspeito, um Toyota Etios, placa OWZ- 3638, pertence a Cecília Marina Ribeiro Araújo. O veículo foi flagrado saindo da garagem do prédio onde ela morava e que estava ao volante era o ex-marido.

Segundo a Polícia Civil, uma equipe de peritos esteve no local do acidente para realizar os primeiros levantamentos. O corpo do motorista, completamente carbonizado, será submetido a exames de identificação.

Crime
A nutricionista Cecília Ribeiro Araújo foi assassinada na noite desse domingo (27), com duas facadas no peito. Ela estava no apartamento onde morava, no Carlos Prates, região Oeste de BH, segundo a ocorrência da Polícia Militar (PM).

Ainda conforme a PM, Cecília tinha marcas no rosto que podem indicar agressões. O principal suspeito é o ex-marido da vítima. Os dois filhos do casal, de 6 e 4 anos, estavam dormindo no quarto no momento do crime.

Parentes informaram à polícia que o casal tinha se separado há cerca de um mês e estava morando em casas separadas.

O crime foi descoberto depois que Thiago Pereira ligou, às 22h09, para um dos padrinhos das crianças, informando sobre o feminicídio e pedindo para que buscasse os meninos no apartamento.

Depois do crime, o engenheiro fugiu no carro da vítima. As imagens foram registradas pelas câmeras de segurança do prédio.

As crianças foram levadas para a casa dos avós maternos.

Fonte: Hoje em Dia

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