Cataguases faz ação contra o abuso e exploração sexual infantil
19/05/2022 06:17 em REGIÃO

 

Nesta quarta-feira, 18 de maio, é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantil. A data foi instituída oficialmente no país através da lei nº 9.970, de 17 de maio de 2000, e foi escolhida em memória de Araceli Crespo, de 8 anos, que foi raptada, drogada, estuprada e assassinada em Vitória, no Espírito Santo, no dia 18 de maio de 1973.

Neste sentido, em Cataguases, nesta manhã, a Secretaria de Desenvolvimento Social, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Comissariado da Infância e da Juventude do Fórum de Cataguases, realizou uma ação de conscientização sobre o tema pelas vias centrais da cidade, uniformizados, com o objetivo de orientar a população com material informativo sobre o assunto.

 

A secretária de Desenvolvimento Social, Carol Damasceno, explicou a importância das ações. “O abuso normalmente acontece dentro de casa ou em locais fechados. Então, conscientizar a criança sobre essa problemática é mais fácil para que ela possa denunciar. Da mesma maneira acontece quando a população toma conhecimento sobre os meios de denúncia faz com que ela também tome providência quando toma ciência de um ato criminoso, já que essas informações podem chegar, por exemplo, a um vizinho, um parente ou a um conhecido”, afirmou.

Aquele que quiser denunciar casos de abuso ou exploração sexual infantil deve entrar em contato no número 100 – Disque Direitos Humanos – que funciona 24 horas; o 190, da Polícia Militar, ou (32) 3421-3133, do CREAS, que também atende no WhatsApp (32) 98507-3301.

Diferença entre abuso sexual e exploração sexual

Embora abuso sexual e exploração sexual sejam crimes de violência sexual combatidos nesta data, eles possuem significados diferentes.

O abuso sexual acontece quando um adulto pratica ato libidinoso com uma criança ou adolescente, o que normalmente acontece por parentes ou pessoas próximas à família.

A exploração sexual consiste em usar a criança ou o adolescente como meio de faturar dinheiro, oferecendo o menor de 18 anos como “ferramenta” de satisfação sexual.

Fonte: Marcelo Lopes

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