Sobe para 32 número de casos confirmados de varíola dos macacos em Minas
19/07/2022 05:38 em REGIÃO

 

O número de casos confirmados de varíola dos macacos em Minas subiu para 32, de acordo com o boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgado nesta segunda-feira (18). Os oito casos mais recentes foram registrados em Belo Horizonte (7) e em Governador Valadares (1), no Rio Doce. 

Conforme o balanço, até o momento, são 27 pacientes notificados na capital, dois em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, dois em Sete Lagoas e um em Mariana, na região Central.

Todos os pacientes são homens, com idades entre 22 e 46 anos, estão estáveis e em isolamento. Entre eles, apenas dois foram internados por dificuldades de isolamento domiciliar.

Dos casos confirmados, o local provável de contaminação é por viagem ao exterior para países com histórico de transmissão e deslocamentos recentes a São Paulo e Rio de Janeiro. Há ainda casos de pessoas que não tiveram deslocamento registrado, tendo como provável local de contaminação a capital mineira, município onde residem. 

A SES-MG ressalta que Belo Horizonte é a única cidade do Estado que já apresenta transmissão comunitária da doença causada pelo vírus monkeypox. A capital mineira também possui caso de pessoa residente de em outro país, mas que apresentou sintomas e teve a confirmação da doença em solo belo-horizontino. 

Ainda segundo o Governo de Minas, a fonte provável de contaminação dos casos foi por "contato íntimo". 

Além dos 32 casos confirmados, 30 estão em investigação e um caso foi classificado como provável. Os casos aguardam resultados de exames laboratoriais realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Transmissão e prevenção

No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Instituto Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

O Butantan ressalta que residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas). Devem também “abster-se de comer ou manusear caça selvagem”.

O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Butantan. Por isso, pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

Fonte: Hoje em Dia

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