De acordo com a decisão, Adrierre Siqueira da Silva e Natan Siqueira Silva agiram "tomados pelo sentimento de desespero, que os levou a tentar, a todo custo, transpor o isolamento mantido". O texto, assinado pelos desembargadores Valéria Queiroz e Guilherme Passos, ainda afirma que os irmão estavam "revoltados, em uma crescente e justificável ira".
Fábio Coutinho ainda trabalha como segurança. Ele ressalta que, no processo movido pelo Atlético-MG por danos materiais, os irmãos foram condenados em primeira instância.
O clube quer que os dois paguem R$ 15 mil em ressarcimento a uma multa estipulada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ao clube. O Atlético-MG foi multado após o episódio ocorrido durante o clássico contra o Cruzeiro.
O processo transitou em julgado, ou seja, não cabe mais recurso. Os g1 tentou contato com a defesa dos irmãos, mas não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem.
Sobre a reclamação de Fábio Coutinho, de que não foi informado sobre o andamento do processo, o MPMG disse que "as comunicações em relação a tais trâmites não são de responsabilidade do Ministério Público, mas do Tribunal de Justiça".
A nota diz ainda que "a Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos pode ser acionada por qualquer cidadão, e os agendamentos são feitos pela secretaria do órgão".
O TJMG respondeu que todas as partes foram comunicadas sobre o andamento do processo por mandados ou cartas precatórias.
Fonte: G-1 MG