Um homem esfaqueou a própria filha, de 20 anos e o genro, de 21 anos, durante uma discussão na madrugada deste domingo (11), no bairro Vila Regina, em Barão de Cocais, Região Central de Minas Gerais.
Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada pelo próprio agressor, um homem de 45 anos. O suspeito informou a PM que pediu para o namorado da filha, um homem trans, sair da casa dele, mas o homem se recusou e por isso foi agredido. A filha do suspeito também foi ferida. O suspeito contou para os militares que a filha disse 'desaforos' para ele.
Ainda de acordo com a PM, chegando no local os policiais encontraram um facão, o suspeito com a roupa suja de sangue e um homem trans caído no chão com cortes na cabeça, na mão esquerda e nas duas pernas. A filha do suspeito e namorada da vítima, estava sangrando após ferimento no supercílio do olho esquerdo e com um corte na mão esquerda. Ambas as vítimas aparentavam estar em estado de choque.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) esteve no local e socorreu as vítimas para o Hospital Regional da cidade. A mulher foi atendida e liberada, mas o homem precisou ser transferido para o Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, devido a gravidade dos ferimentos.
Segundo o boletim de ocorrência, o homem apresentava risco de vida. A filha do suspeito disse aos policiais que o namorado faz uso de hormônios. Eles se conheceram há 3 anos, mas estão se relacionando há uma semana.
O suspeito foi preso e o caso está sob os cuidados da Delegacia de Plantão de Itabira.
O que diz a Polícia Civil
A PCMG informa que o suspeito, de 45 anos, foi conduzido e ouvido na Delegacia de Plantão em Itabira, na madrugada deste domingo (11/12), onde foram adotadas todas as providências legais cabíveis de polícia judiciária. O homem foi autuado em flagrante por lesão corporal por razões da condição do sexo feminino, crime previsto no artigo 129, parágrafo 13º, do Código Penal, e encaminhado ao sistema prisional, onde se encontra à disposição da Justiça. A autoridade policial de plantão fez o requerimento de medida protetiva e enviou à justiça. A investigação da PCMG prossegue na Delegacia de Polícia Civil da cidade para completa elucidação dos fatos.
Fonte: G-1 MG