
A CPI do Abuso de Poder, da Câmara Municipal de Belo Horizonte, ouviu nesta quinta-feira (25), o procurador-geral do Município, Hércules Guerra. Ele foi prestar esclarecimentos sobre o perdão da dívida de IPTU atribuída ao ex-prefeito Alexandre Kalil.
Durante o depoimento, o procurador garantiu que a medida foi tomada por cautela, tendo em vista que se tratava de uma ação contra o chefe do Executivo. Para ele, era necessário ter a "certeza absoluta" de que a ação era correta.
Guerra também informou que fez a solicitação da suspensão por seis meses porque tinha conhecimento de ações de desapropriações na avenida Dom Pedro Primeiro I para obras do Move na via, mas só foi informado de que o imóvel pertencia ao ex-prefeito depois de tomar a decisão.
Ele garantiu que a Procuradoria Geral do Município (PGM) determinou o bloqueio das contas de Kalil quando ele ainda era prefeito. “O bloqueio só não aconteceu porque não havia recursos disponíveis nas contas”, alegou.
Nepotismo
Sobre a participação no processo de nepotismo movido contra o prefeito, o procurador esclareceu que partiu da PGM a autorização para contratar o ex-cunhado de Kalil para atuar na Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica.
Fonte: Hoje em Dia