Empréstimo de mais de R$ 330 milhões para solucionar problemas de enchentes em Juiz de Fora é aprovado
REGIÃO
Publicado em 08/09/2023

 

O problema de enchentes e alagamentos em algumas regiões de Juiz de Fora é antigo. O projeto "Juiz de Fora + cem", que prevê obras de macrodrenagem na cidade, foi aprovado na quarta-feira (6) pela Comissão de Financiamentos Externos do Governo Federal e o empréstimo federal para financiar as obras será de R$ 336 milhões.

No início do ano a Administração Municipal pediu autorização à Câmara para financiamento de mais de R$ 400 milhões para resolver problemas históricos de enchentes e alagamentos nos bairros Industrial, Santa Luzia, Mariano Procópio, Democrata, Linhares e na Rua Cesário Alvim.

 

Após aprovação e sanção, o processo de solicitação para conseguir o empréstimo foi iniciado. Agora, segundo a Prefeitura, o próximo passo é enviar o projeto para a Secretaria de Tesouro Nacional e, após votação no Senado, a verba pode ser liberada.

 

Em audiência pública realizada em fevereiro, a secretária de Fazenda, Fernanda Finotti, detalhou como o Executivo planeja usar a quantia. Veja abaixo:

 

  • R$ 203 milhões para o Bairro Santa Luzia;
  • R$ 94 milhões para o Bairro Industrial;
  • e R$ 76 milhões para a região do Bairro Mariano Procópio.

 

 

"A Prefeitura planejou fazer uma obra boa e que vai durar — seus resultados — 100 anos. Isso custará, em financiamento, R$ 336 milhões, que corresponde a 10% de tudo que a gente arrecada por ano. Além disso, a gente poderá dividir tudo isso em 18 anos”, afirmou Finotti.

 

Em janeiro deste ano, Juiz de Fora registrou o maior volume de chuva em 15 anos. Foram 458 mm no mês, 54% maior que a média prevista.

Conforme o Executivo, cerca de 80 mil pessoas moram em áreas de risco na cidade. Um levantamento do Serviço Geológico do Brasil mostra que 50 mil delas estão em locais de "alto risco" e "muito risco".

 

No município, ao todo, 80 zonas estão sujeitas a deslizamentos, inundações e danos provocados por enxurradas e erosões.

 

Fonte: G-1 Zona da Mata

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