Campanha de vacinação começa em Minas, com 'vacimóveis' e metas para municípios
REGIÃO
Publicado em 22/10/2023

 

Começou neste sábado (21) e vai até o próximo dia 4 a campanha nacional de vacinação em Minas. Com foco em crianças e adolescentes de até 15 anos, a ação oferece imunizantes contra a hepatite, febre amarela, meningite, poliomielite, sarampo e HPV, entre outros. Belo Horizonte terá o "dia D" da vacinação no próximo sábado (28), com várias ações. 

As novidades deste ano, visando a ampliação da imunização no Estado, estão a compra de 253 "vacimóveis", ações "extramuros" e bonificação para as cidades que atingirem os níveis de proteção recomendados.

Nova Lima por exemplo, município visitado pelo secretário secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, neste sábado, já recebeu R$ 400 mil e está comprando o vacimóvel, carro volante que estará visitando praças na cidade para ampliar a imunização. Minas investiu mais de R$ 100 milhões na compra das vans para os "vacimóveis". 

Vacinas

As vacinas do calendário das crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias são: BCG, hepatite B, penta (DTP/Hib/HB), poliomielite inativada (VIP), poliomielite oral (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente (conjugada), meningocócica c (conjugada), febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola — SCR), tetraviral (sarampo, caxumba e rubéola e varicela – SCRV), DTP, hepatite A e varicela.

Já as vacinas do calendário das crianças a partir dos 7 anos de idade e do calendário dos adolescentes são: hepatite B, febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola – SCR), difteria e tétano adulto, dTpa (tríplice bacteriana), meningocócica ACWY (conjugada), HPV quadrivalente e varicela.

Panorama no Estado

Minas atingiu a meta de cobertura da vacina BCG, que é de 90%, em 2022 (95,64%), em crianças de até dois anos, e no ano de 2023, de janeiro a março (93,41%). Já as demais vacinas, como poliomielite, febre amarela e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), não atingiram a meta de cobertura vacinal (95%) nos últimos anos.

Segundo o secretário, houve uma queda histórica da cobertura vacinal no estado, desde 2015, que piorou durante o momento da pandemia.

“Para recuperarmos nossa cobertura vacinal, estamos investindo não só na vacinação nos postos de saúde como na vacinação extramuros, levando para as escolas, e nas unidades itinerantes, como o vacimóvel”, destacou Fábio Baccheretti.

Muitas doenças, até então erradicadas, correm o risco de serem reintroduzidas caso nossas crianças e adolescentes não se vacinem, como é o caso do sarampo e também da poliomielite, que causa a paralisia infantil. No Brasil, a vacinação já erradicou doenças como a polio - que voltou em países como os Estados Unidos. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), as doses, disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, foram encaminhadas de acordo com a demanda dos municípios.

A multivacinação é uma estratégia que visa facilitar o acesso da população elegível a várias vacinas em um único momento, simplificando a visita dos pais ou responsáveis às unidades básicas de saúde (UBS) para a atualização do cartão de vacinação, em conformidade com o Calendário Nacional de Vacinação.

Fonte: Hoje em Dia

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