Segundo a denúncia, o crime ocorreu entre maio de 2021 e dezembro de 2022. Em 2021, ela passou a conversar com um homem, que se dizia estrangeiro e engenheiro petroleiro.

De acordo com a vítima, o contato ocorreu apenas por vídeo conferências e e-mail e o suspeito prometia presentes, mas começou a pedir diversos depósitos de dinheiro. Os dois nunca se encontraram.

O suspeito ainda estaria agindo junto a outras pessoas e orientava a vítima a confiar nesses terceiros, que também faziam pedidos de transferência.

“Ele disse para mim que ia mandar uma encomenda, que seria um presente, que eu ia ser notificada e assim aconteceu. Porém, foram só pedindo depósito, depósitos, depósitos. Até então, ele se dizia engenheiro do petróleo e que eu podia confiar nas pessoas que iam entrar em contato comigo”, conta ela.

Ainda segundo a vítima, os valores dos depósitos chegavam a R$ 15 mil, dependo da cotação do dólar e podendo ser semanais.

As justificativas dos suspeitos para os pedidos eram diversas, como “antiterrorismo” e lavagem de dinheiro.

Ela relata que os pedidos de depósito estavam atrelados à promessa de entrega de um presente, que consistia de uma caixa com fotografias, um anel, celular, objetos pessoais do suspeito e até mesmo o contrato de trabalho dele. No entanto, a “caixa” nunca chegava.

A vítima afirma que, no período de cerca de 1 ano e maio, o prejuízo pode ter chegado a mais de R$ 100 mil.

“Eu ainda confiava que isso ia chegar, porque eles estavam entrando em contato comigo, sempre entrava em contato comigo não me bloqueava, até o dia que eu assustei porque eu recebi um documento de atestado de óbito dele que ele tinha falecido onde ele se encontrava”, conta ela.

A vítima conta que, somente após um ano, depois do último contato, constatou ter sofrido um golpe e resolveu fazer a denúncia.

O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para mais detalhes e aguarda retorno.

Fonte: G-1 MG