Segundo o Sind-UTE/MG, houve adesão em todo o Estado; Secretaria não divulgou balanço de escolas sem aula, mas garantiu que instituições irão repor aulas perdidas

As escolas estaduais de Minas Gerais deverão continuar fechadas nesta quarta-feira (22 de novembro). Os servidores da educação iniciaram nesta terça-feira (21) uma paralisação de 48h como protesto contra o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que foi apresentada do governador Romeu Zema (Novo) como proposta para quitar a dívida de quase R$ 160 bilhões que o Estado tem com a União.

De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), houve adesão em todo o Estado, porém, não foi possível estimar a porcentagem de escolas que não tiveram aulas neste primeiro dia do movimento.

Mais cedo, a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano, criticou a RRF do governo Zema. "Essa proposta de adesão ao RRF significa o fim dos serviços públicos, do acesso da população à educação pública de qualidade, saúde e segurança e outros serviços essenciais. Ele coloca em xeque empresas públicas fundamentais como Cemig, Copasa e Gasmig”, referindo-se às tentativas de privatizar ou federalizar as estatais mineiras.

Escolas terão que repor aulas perdidas

Procurada pela reportagem de O TEMPO, a Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) confirmou que a paralisação foi convocada pelo sindicato da categoria para os dias 21 e 22 de novembro, completando que "acompanha e monitora a adesão das escolas e servidores da rede estadual de ensino".

"As escolas que eventualmente tiverem alguma atividade pedagógica interrompida, deverão repor o dia paralisado, a fim de cumprir a carga horária anual obrigatória prevista na legislação, preservando os direitos dos estudantes", finalizou a pasta.

Foto: Divulgação/SInd- UT MG

Fonte: O Tempo