Minas Gerais registrou, em 2023, um aumento de 1.200% dos casos confirmados de chikungunya, no Estado, em comparação a 2022. E o verão, com o aumento da temperatura e da incidência de chuvas, é um período em que cresce o risco de contaminação devido a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Um dado que chama a atenção é que em 2022 nenhuma morte em decorrência da Chikungunya foi registrada. Porém, em 2023, 45 pessoas perderam a vida após serem infectadas.
O subsecretário de Vigilância em Saúde de MG, Eduardo Prosdocimi, destaca que os cuidados contra a proliferação do Aedes Aegypti devem ser tomados por todos. “O combate à dengue, zika e chikungunya é um dever de toda a sociedade, então a gente convoca cada mineira e cada mineiro para evitar os focos de água parada em sua residência, bairro ou em lotes vagos. Portanto, verifique pratinhos de planta, piscinas, calhas, locais de depósito de lixo, evite a proliferação de locais com água parada, pois são os ideais para o mosquito Aedes aegypti. Faça seu papel no controle da água parada e, caso tenha algum sintoma, procure uma unidade de saúde”, disse.
Prosdocimi detalha, ainda, quais medidas estão sendo adotadas pelo estado para combater Aedes aegypti. “Em 2023, nos tornamos o primeiro estado a fazer uso da tecnologia no combate ao Aedes aegypti por meio do uso de drones que farão o sobrevôo para entender onde existem localidades com foco de água parada. Em locais de difícil acesso, os drones farão uso do larvicida, que é um instrumento para evitar a proliferação das larvas do mosquito”, contou.
Além disso, o estado enviou aos municípios um plano com ações específicas para o combate ao mosquito, além de capacitações para profissionais. “Pactuamos, também, um novo plano de contingência com ações específicas para os municípios realizarem nas suas localidades para entender como os profissionais de saúde vão atender um paciente que tenha sintomas de dengue, zika e chikungunya. Temos também uma capacitação online já disponível em plataforma para que os profissionais de saúde tenham como entender o manejo clínico dos pacientes com sintomas dessas doenças”, finalizou.
Fonte: Site da Rádio Itatiaia