O rapaz teria envolvimento com rifas ilegais, falsidade ideológica e crime contra as relações de consumo. O nome dele não foi revelado.

Ainda de acordo com a polícia, que chegou até o rapaz após denúncias, ele oferecia um suposto "robô" que realizaria operações econômicas no mercado de opções binárias, sem ter qualquer licença ou regulamentação legal.

O suposto maquinário era vendido pela quantia de R$ 1 mil e prometia que as operações seriam copiadas em uma plataforma de negociações de opções binárias.

Conforme explicou o delegado responsável pela ação, Márcio Rocha, "opções binárias são operações baseadas na subida ou descida dos preços por um período de tempo, determinado pelo negociador. Pode ser uma operação em ações internacionais, em pares de moedas, em índices bolsistas, em commodities, entre outros".

Além de não ter licença para realizar tais operações e vender os produtos, foi descoberto que a plataforma em que o suspeito oferecia a ferramenta não é hospedada no Brasil, mas em um paraíso fiscal próximo ao Caribe, onde há várias queixas de inadimplência contra a suposta corretora.

Também estão em apuração denúncias contra o influenciador feitas por pessoas que se sentiram lesadas pelos cursos dele. Ele ainda é investigado por lavagem de dinheiro.

Segundo a polícia, o rapaz ostentava uma vida luxuosa, e dois veículos de luxo foram apreendidos durante a operação.

Ele foi preso e levado ao sistema prisional.

A ação desta terça-feira tem relação com a Operação "Provérbios 16:18", realizada no dia 2 de dezembro, em Juiz de Fora. Na ocasião, o influenciador Wesley Alves foi preso por participação em suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de rifas on-line de carros e motos de luxo.

Além dele, outros seis suspeitos foram detidos.

O nome da operação deve-se justamente ao comportamento dos envolvidos: “vaidade e orgulho precedem a queda”.

Além de sorteio ilegal, o grupo será investigado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e sonegação de impostos. Juntos, eles teriam movimentado cerca de R$ 3,5 milhões. Carros de luxo e até uma moto aquática também foram apreendidas.

Fonte: G-1 Zona da Mata