Só quatro dias depois, ao perceber que os braços e os dedos não estavam se mexendo normalmente, ele procurou um hospital. Lá, descobriu que precisaria ser operado para retirada da bala, até então desconhecida.
“A bala estava comprimindo o cérebro numa região que é próxima da região responsável pela mobilização do braço direito e isso estava irritando o cérebro, que reagiu com movimentos caracterizados como crises convulsivas”, explicou o neurocirurgião.
Durante duas horas, Mateus ficou no centro cirúrgico. Até a alta, foram dois dias no Centro de Treinamento Intensivo (CTI) e mais um de internação no quarto.
O médico avaliou a região onde o projétil se alojou e os riscos. “Ele estava numa área muito próxima do que a gente chama de área motora do cérebro, que é responsável pela movimentação. A bala poderia ter causado um dano bem mais grave, ficar com o braço ou metade do corpo paralisado”.
Fonte: G-1 Zona da Mata Online
Na sexta-feira (19), recuperando-se em casa, Mateus foi liberado para iniciar algumas tarefas, como sair de casa e caminhar pela vizinhança. A previsão é de que, em até 30 dias, ele esteja apto para voltar à rotina.