Em nota, a defesa de Renata Alexandre Santana informou que “repudia o teor da denúncia e que não haveria como esperar outro comportamento da mulher, senão manter-se quieta frente às constantes ameaças sofridas pelo então companheiro, na ocasião”, explicou o advogado Bruno Magalhães Batista.Já Herick Dornelas é atendido pela Defensoria Pública, que só se manifesta pelos autos. Os dois seguem presos.
- Brunna Letycia, de 24 anos, foi vista pela última vez na noite de 2 de janeiro entrando em um veículo branco em frente ao apartamento onde morava, no Bairro Aeroporto.
- Pouco tempo depois, câmeras de segurança flagraram ela entrando em um apartamento no Bairro Previdenciários.
- O caso foi, inicialmente, registrado por amigos como desaparecimento, mas as apurações levaram a crer que ela havia sido alvo de homicídio.
- O corpo da jovem foi encontrado na manhã do dia 4 em uma mata no Bairro Milho Branco.
- No mesmo dia, o casal suspeito do crime foi preso. Os dois confessaram a autoria, segundo a polícia.
- Em depoimento, a mulher de 30 anos contou que teve um relacionamento com a vítima e chamou a jovem para beber em casa com ela e o marido.
- Por ciúmes um do outro, o casal começou a discutir. A vítima chegou a ligar para amigos irem buscá-la durante a confusão, mas o homem pegou o celular dela, a jogou no sofá e a esganou.
- As apurações também indicaram que eles saíram do imóvel levando o corpo de Brunna Letycia numa mala.
- Logo depois, chamaram um carro por aplicativo e foram até o Bairro Milho Branco, onde passaram na residência de um parente, pegaram álcool e fósforo e atearam fogo na mala com a vítima dentro.
- Conforme o delegado Samuel Nery, o motorista não sabia que levava um corpo e apenas deixou o casal na casa da família deles.
- Segundo o laudo pericial, ela foi asfixiada até a morte, após uma discussão motivada por ciúmes, depois que ela foi até a casa de um casal beber com eles.
Fonte: G-1 Zona da Mata