A técnica traz maior precisão e segurança para os pacientes, evitando 'erros' humanos, como tremores, por exemplo.

Rodrigo Peixoto, médico responsável pelo Programa de Cirurgia Robótica, explica que o procedimento assistido por robô significa benefícios significativos. Entre eles:

• lesões menores;
• menor risco de infecção;
• redução de perdas sanguíneas e da necessidade de transfusões;
• tempo de recuperação mais curto.

A previsão é que a cirurgia robótica passe a ser utilizada em procedimentos de urologia, ginecologia, cirurgia geral e do aparelho digestivo, coloproctologia, cirurgia oncológica e cirurgia de cabeça e pescoço.

O médico explicou que, durante o procedimento, é como se o cirurgião ficasse 'na cavidade do órgão', fazendo a manipulação do instrumento, que é mais preciso do que a mão humana:

"É através do dispositivo que conseguimos, de uma maneira delicada, chegar em regiões na estrutura anatômica do paciente, que muitas vezes é difícil até na laparoscopia (câmara de alta resolução acoplada a um cabo, que permite ao cirurgião visualizar os órgãos)", disse.

O médico responsável explica que, além das 'garras', o robô conta com uma torre de vídeo que mostra informações e imagens do procedimento em tempo real, para que toda a equipe envolvida fique atenta a cirurgia:

 

"É um sistema em que um cirurgião comanda todos os passos da cirurgia. O caminhar depende integralmente de uma equipe", finalizou.

Fonte: G-1 Zona da Mata