Convênio entre Ministério do Turismo e Prefeitura de Leopoldina revitalizará Parque Natural Municipal
LEOPOLDINA
Publicado em 14/06/2024

 

Foi realizada no antigo Parque Florestal Municipal João Damasceno Portugal, popularmente conhecido como “Horto” solenidade de sanção da Lei 4.818/24, que cria o Parque Natural Municipal Dr. João Damaceno Portugal. Aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal, a lei possibilitará a completa revitalização do local.  Através de recursos federais, em convênio entre Prefeitura de Leopoldina e Ministério do Turismo, serão investidos mais de R$ 2,2 milhões no parque. Segundo o Prefeito Pedro Augusto, recusos conseguidos através do deputado Luiz Fernando Faria.

Estiveram presentes na solenidade, além do Prefeito Pedro Augusto, o Vice-prefeito Totonho Pimentel, o Secretário Municipal de Meio Ambiente Luizinho Gesualdi, entre outros membros do governo e vereadores.
 

Com a sanção, a Prefeitura de Leopoldina dá o primeiro passo para transformar a área de 30 hectares, localizada na parte alta do bairro Vale do Sol, numa atrativa área de lazer, de convívio social e preservação ambiental para todos os leopoldinenses e visitantes.  
   
Além de propiciar ao município melhoria no recebimento do ICMS Ecológico, o cadastramento do Parque permitirá ainda que a Prefeitura preserve os ecossistemas naturais, realize pesquisas científicas e promova ações de educação ambiental, recreação, turismo ecológico e de autossustentabilidade.  
 
A gestão e manutenção do Parque Natural Municipal ficará a cargo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, sendo o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente- CODEMA/LEOPOLDINA- designado como Conselho Gestor.  
 
Para o secretário municipal de Meio Ambiente, Luiz Henrique Gesualdi, a sanção da Lei marca um importante momento para o meio ambiente do município de Leopoldina.
 
 “Desde a década de 70, esse espaço estava à espera de que o poder público fizesse daqui um local, de fato, de educação ambiental, de lazer, cultura e preservação do meio ambiente. Com a sanção do projeto de lei,  a Prefeitura  transformará esse espaço em um exemplo de área de lazer, de convívio social e de preservação do meio ambiente para todos os leopoldinenses e os visitantes.”



História

Em 20 de fevereiro de 1986, foi publicada a Lei Municipal nº 1781, sancionada pelo então prefeito Osmar Lacerda França (Liliu), após aprovação da Câmara Municipal de Leopoldina, autorizando o Município de Leopoldina a adquirir o terreno pertencente à Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG conforme escritura pública registrada em cartório, para criação do Parque Municipal.

A área possui 300 mil metros quadrados de proteção ambiental que abriga várias espécies da fauna e flora silvestres do bioma Mata Atlântica em Leopoldina próximo do bairro Vale do Sol, comunidade também integrante de área composta por terrenos remanescentes da antiga Fazenda do Aprendizado Agrícola, escola do Governo do Estado dedicada ao ensino de técnicas voltadas aos trabalhadores rurais no início do século XX. Até o final da década de 1980 o local era conhecido como ‘Campo das Sementes’.

Praticantes de atividades físicas utilizam uma estrada em volta do imenso lago existente no local para caminhar à sombra de frondosas árvores. O horto florestal também é um local de pesca - no lago há variada espécie de peixes. No interior do parque existe um grupamento da Polícia Militar do Meio Ambiente, garantindo a segurança dos visitantes e a preservação da natureza.

Origem do nome

No dia 13 de dezembro de 1995 a Lei Municipal nº 2.795, sancionada pelo então prefeito José Roberto de Oliveira, deu denominação ao local de ‘Parque Florestal Municipal Dr. João Damasceno Portugal’, sugestão apresentada pelo então vereador Antônio Amâncio Valentim.  Dr. Portugal, como era conhecido, foi agrônomo da antiga Fazenda Experimental do Estado na década de 1940, hoje, EPAMIG – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais.

Era um homem muito ligado às questões relacionadas ao meio ambiente, sendo considerado também um estudioso e difusor da pesquisa, conduzindo experimentos na produção agrícola.

 

Fonte: Jornal Leopoldinense

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