O ex-presidente Donald Trump emitiu um comunicado agradecendo às forças de segurança pela “rápida” resposta após o atentado contra sua vida, e confirmou que uma bala “perfurou” a parte superior de sua orelha direita.
“Quero agradecer ao Serviço Secreto dos Estados Unidos e a todas as forças de segurança pela rápida resposta ao tiroteio que acabou de ocorrer em Butler, Pensilvânia”, afirmou no texto divulgado em sua página Truth Social. “O mais importante, quero estender minhas condolências à família da pessoa no comício que foi assassinada e também à família de outra pessoa que ficou gravemente ferida. É incrível que um ato assim possa ocorrer em nosso país. Nada se sabe neste momento sobre o atirador, que agora está morto.”
Ele adicionou: “Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Soube imediatamente que algo estava errado ao ouvir um zumbido, tiros, e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Houve muito sangramento, então percebi naquele momento o que estava acontecendo. DEUS ABENÇOE A AMÉRICA!”
Vários tiros foram ouvidos no comício de Trump, com o candidato presidencial fazendo uma careta e levantando uma mão em direção à sua orelha direita enquanto os disparos continuavam. Guarda-costas se reuniram ao seu redor, ele se abaixou sob o púlpito, e agentes armados assumiram posições na frente do palco.
Depois, o magnata nova-iorquino ergueu repetidamente o punho para a multidão e gritou enquanto era escoltado pelo Serviço Secreto até um veículo.
O promotor do distrito do condado de Butler, Richard Goldinger, declarou que o suposto atirador que feriu Trump estava fora do local do evento quando os disparos ocorreram. “Não sei como ele teria chegado ao local onde estava, mas estava fora do perímetro. E vamos ter que descobrir como ele chegou lá”, disse.
Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, repudiou o incidente. “Estou aliviado ao ouvir que ele está a salvo e bem”, disse em um comunicado, onde advertiu: “Não há lugar para esse tipo de violência nos Estados Unidos. Devemos nos unir como nação para condená-la.”
Trump e Biden estão envolvidos em uma acirrada revanche eleitoral, com a maioria das pesquisas mostrando-os empatados.
O ex-presidente republicano (2017-2021) superou facilmente seus rivais na indicação presidencial no início da campanha e unificou em grande parte seu partido, que vacilou brevemente em seu apoio após seus seguidores atacarem o Capitólio em 6 de janeiro de 2021, tentando anular sua derrota nas eleições do ano anterior.
(Com informações da AFP) e Gazeta Brasil
