O fogo começou na base da montanha e alcançou a área onde ficam os equipamentos que retransmitem os sinais de TV para a cidade. Os danos ambientais foram muito grandes.
Da Redação Jornal O Vigilante Online
No começo da tarde desta quinta-feira, 7 de setembro, mais uma queimada atingiu a base do Morro do Cruzeiro, ameaçando residências e uma empresa localizada nas imediações. O Corpo de Bombeiros de Leopoldina foi acionado e os militares iniciaram uma batalha cansativa até conseguirem afastar o risco que as chamas atingissem os imóveis. Contando com um caminhão com maior capacidade de água, desta vez com 5 mil litros, foi necessário fazer um reabastecimento durante a ação. De acordo com o Sargento André Teles, o principal objetivo é impedir que o fogo chegue nas residências e depois tentar confiná-lo para evitar a propagação. “A dificuldade é que a vegetação está muito seca, a umidade do ar está muito baixa e com o vento o fogo está se espalhando muito rapidamente”, comentou o Sargento, informando que próximo à empresa havia um aceiro em volta do imóvel. “Esta é a nossa recomendação aos proprietários, que façam um aceiro em volta das residências e empresas nesta época de seca, para podermos conter mais rapidamente as chamas”, esclareceu o militar, que juntamente com o Soldado Takashe e Soldado Curti, atuaram no local, contando com o apoio do Soldado Guzela na central do 4º Pelotão de Bombeiros Militar.
A reportagem acompanhou o trabalho dos Bombeiros. Quando a situação parecia ter sido resolvida naquela região, uma chamada da central direciona a guarnição para o Morro do Cruzeiro, onde o fogo começava a se aproximar das instalações onde ficam os equipamentos que retransmitem os sinais de TV para a cidade. Imediatamente os Bombeiros se dirigiram para o local, enfrentando uma estrada de acesso mais difícil para um veículo pesado como é o da corporação, abastecido com 5 mil litros de água.
Cansados devido ao combate ao fogo nas horas anteriores, testemunhamos mais uma vez a garra e a coragem dos Bombeiros. Utilizando as mangueiras e abafadores, durante pelo menos 2 horas arriscaram suas vidas para conter as chamas.
Enquanto o Sargento Teles e o Soldado Curti combatiam o fogo em um ponto mais afastado da estrada de acesso ao Cruzeiro, próximo a uma das instalações de equipamentos o Soldado Takashe, utilizando um abafador, apagava alguns dos focos que surgiam a todo momento.
No final do dia alguns focos de incêndio podiam ser observados na montanha, principalmente em pontos de difícil acesso. Grande parte da vegetação foi destruída e estima-se que muitos animais tenham sido mortos pelo fogo, prejudicando o ecossistema.