Pastor Darci cobra informações sobre falta de vacina contra Rotavírus nos postos de saúde
LEOPOLDINA
Publicado em 14/09/2017

 

Através do Requerimento nº 161/2017, o vereador Pastor Darci José Portella está questionando o Poder Executivo, inclusive a Secretaria Municipal de Saúde, sobre a falta da vacina contra rotavírus no município. No texto da proposição, o autor solicita que sejam enviadas à Câmara Municipal informações sobre as providências tomadas para regularizar o estoque da vacina nos postos de saúde, haja vista ser necessária sua administração em crianças de até 5 meses como medida preventiva para evitar doenças diarréicas.
 
Em sua justificativa, Pastor Darci Portella contou que foi procurado por pais que relataram a dificuldade de vacinar seus filhos contra a doença, pois não encontraram a vacina disponível nos postos de saúde. Ele ponderou que o Poder Executivo dê prioridade na solução desse problema, já que o rotavírus é hoje considerado um dos mais importantes agentes causadores de gastroenterites e de óbitos em crianças menores de cinco anos em todo mundo.
 
O vereador salientou que a maioria dos casos de internação das crianças recém-nascidas estão ligados ao rotavírus, que causa diarreia e vômito, colocando em risco a vida dos menores. “Facilitar o acesso da população a essa vacina representa uma forma de contribuir para a melhoria da qualidade de vida de nossas crianças”, declarou Pastor Darci. O requerimento foi aprovado por unanimidade dos vereadores.
 
Saiba mais sobre a vacina e a doença
 
Esta é uma vacina constituída por vírus vivos atenuados, que protege contra as gastroenterites causadas pelo rotavírus. Sua aplicação é via oral, em duas doses, aos dois e aos quatro meses de vida do bebê, junto com as demais vacinas indicadas para esta faixa etária. A criança não deve tomar a vacina antes de um mês e 15 dias de vida nem com idade superior a três meses e sete dias. A segunda dose não pode ser aplicada em bebês com mais de cinco meses e 15 dias. O intervalo entre as doses não pode ser inferior a quatro semanas.
 
A primeira vacina foi licenciada nos Estados Unidos, em 1998. De lá para cá, os estudos se intensificaram, também por recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), até o surgimento da vacina Rotarix, aplicada via oral, licenciada em 2004, depois de testada em 60 mil crianças – o maior estudo pré-licenciamento já conduzido para avaliação de segurança vacinal. A Rotarix foi licenciada no Brasil em 2005 e incluída no Plano Nacional de Imunizações em 2006.
 
O rotavírus é considerado no mundo todo um dos mais importantes agentes causadores de gastroenterites em crianças menores de cinco anos. É o principal agente etiológico da diarreia grave na infância e um dos principais causadores de doenças de estômago e intestino. Estudos mostram que o rotavírus é responsável por um terço dos casos de hospitalização por vômitos e diarreias. A incidência da doença é maior em crianças entre seis meses e 24 meses de idade. Adultos podem se infectar, mas na maioria são casos leves e até assintomáticos.
 
Fonte> Câmara Municipal de Leopoldina

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