A água retida no local contribuía para a proliferação de focos de insetos.
O setor de endemias da Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina acionou a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos nesta terça-feira, 3 de outubro, após constatar a existência de uma represa fechada em um trecho do córrego Feijão Cru, que estava sendo usada para irrigação do campo de futebol do Clube do Moinho.
De acordo com as informações, essa represa servia de foco para a proliferação de insetos, principalmente mosquitos. A Polícia Militar Ambiental foi comunicada e compareceu no local, constatando o barramento no córrego Feijão Cru e a captação de água através da utilização de um motor/bomba, em área à beira de um curso d’água, considerada de preservação permanente. Ao ser acionada pelos militares a secretaria do clube providenciou o desbloqueio da represa, fazendo com que a água voltasse a correr em seu curso natural.
A redação entrou em contato com o Clube do Moinho através de e-mail às 15h17 desta quarta, para que ele se manifestasse em relação ao fato. Através de mensagem encaminhada ao jornal às 20h54, o Clube do Moinho esclareceu que “o pequeno represamento que ali existia era constituído de alguns poucos sacos de areia e já existia há aproximadamente 15 (quinze) anos, não sabendo a atual diretoria precisar quem autorizou ou foi o responsável por sua construção.” Explicou também o Clube do Moinho que “não tem conhecimento de que este pequeno barramento tenha causado qualquer tipo de dano a quem quer que seja e jamais foi informado que tal fato fosse contrário as normas vigentes”, salientando que “assim que foi notificado pela Polícia Ambiental, a atual diretoria do Clube do Moinho promoveu, em menos de 24 horas, a retirada integral dos referidos sacos de areia, retornando imediatamente o Córrego do Feijão Cru ao seu estado original.” Finalizando a mensagem endereçada ao jornal O Vigilante Online o Clube do Moinho afirmou que “sempre pautou suas ações no irrestrito respeito às leis e ao meio ambiente e assim continuará agindo.”
O caso será encaminhado ao Ministério Público e aos órgãos ambientais para as demais providências.
Fonte: O Vigilante