Reunião entre representantes da COPASA e vereadores debate situação do abastecimento de água em Leopoldina
20/10/2017 06:55 em LEOPOLDINA

 

Gerente Regional da COPASA informou que a população local será avisada se houver necessidade de racionamento de água.

Em seu pronunciamento inicial, Alexandre reconheceu a crise hídrica em várias cidades da Zona Leste do estado e chegando no Norte de Minas, porém, informou que apesar de em Leopoldina o manancial estar bem reduzido, não houve necessidade de racionamento de água para o consumo.

Jornal O Vigilante Online

Diante da apreensão local sobre a eventual crise no abastecimento de água em Leopoldina, registrada pelo Jornal O Vigilante Online em matéria publicada no último dia 15 de outubro, na qual aguardava-se um posicionamento da COPASA a respeito do assunto, a Câmara Municipal promoveu uma reunião com representantes da empresa nesta quarta-feira, 18 de outubro.

Atendendo solicitação do vereador José Augusto Cabral, aprovada pelos vereadores da Câmara de Leopoldina na reunião da última segunda-feira, 16 de outubro, o Gerente Regional da COPASA em Leopoldina, Alexandre José Grego, juntamente com o Encarregado de Sistemas da empresa, João Batista Barbosa Mendes, participaram de reunião na Câmara Municipal de Leopoldina na tarde desta quarta-feira, 18 de outubro, para avaliar a atual situação do município em relação ao abastecimento de água. Durante mais de duas horas, os vereadores ouviram os esclarecimentos sobre o tema e tiveram a oportunidade de fazer perguntas sobre o quadro hídrico em Leopoldina.

Em seu pronunciamento inicial, Alexandre reconheceu a crise hídrica em várias cidades da Zona Leste do estado e chegando no Norte de Minas, porém, informou que apesar de em Leopoldina o manancial estar bem reduzido, não houve necessidade de racionamento de água para o consumo. Ele informou que a demanda diária de água do município gira em torno de 145 a 150 litros por segundo e hoje a vazão é de 125 litros de água por segundo, o que representa uma redução em torno de 20 litros de água por segundo. “Temos um estudo que até 105 litros d’água por segundo não há necessidade de racionamento. Conseguiremos manter o sistema abastecido”, explicou, acrescentando há um mês um trabalho de monitoramento e ação é feito duas vezes por dia na calha do rio Pirapetinga. Alexandre Grego chamou atenção para a estiagem em Minas Gerais, uma das piores dos últimos anos, e revelou que desde o último mês de janeiro a empresa vem realizando um processo durante as madrugadas utilizando um equipamento chamado Geofone, que amplifica o ruído de vazamentos subterrâneos, que não afloram à superfície. A identificação desses ruídos tem como objetivo evitar a perda de água. O Gerente da Copasa adiantou que a população será avisada caso haja necessidade de se fazer um racionamento de água.

Todos os vereadores presentes fizeram perguntas sobre o tema. José Augusto Cabral, autor do Requerimento para realização da reunião, Dr. José Ferraz, Kélvia Raquel, Valdilúcio Malaquias (Didi), Sebastião Geraldo Valentim, Elvécio Barbosa, Jacques Vilella, Rogério Campos Machado e Valdair Costa, sob a presidência do vereador Pastor Darci Portela, fizeram ponderações e questionamentos ao engenheiro, todas prontamente esclarecidas com objetividade pelos convidados.

O vereador José Augusto Cabral (foto) questionou se existe o risco iminente de racionamento ou desabastecimento de água em Leopoldina, recebendo a seguinte resposta do Gerente Alexandre José Grego: “Sim, é possível que venha a ocorrer o racionamento. Esperamos que não, mas não é descartada esta possibilidade.” Dentre outros questionamentos, José Augusto Cabral chamou atenção para a expansão populacional na região do Bela Vista e São Cristóvão, onde foram construídos novos bairros, cada um deles com centenas de famílias, e indagou sobre a necessidade ou não de se construir um reservatório de água para apoiar o reservatório da Serra da Vileta e suprir as necessidades daquelas comunidades. Alexandre revelou que já existe o planejamento de se construir um reservatório com capacidade de 500 mil litros de água naquela parte da cidade, que a escritura do imóvel está sendo providenciada e em seguida haverá a busca pelos recursos para sua construção.

Durante a permanência dos representantes da COPASA na Casa Legislativa, inúmeros questionamentos dos vereadores foram esclarecidos, inclusive sobre o abastecimento de água nos distritos, tema levantado pelo vereador Jacques Vilella. O grande número de informações repassadas aos vereadores possibilitará que os edís adotem posicionamentos capazes de minimizar o impacto da crise hídrica em Leopoldina.

Fonte: O Vigilante

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